ResumoReflete sobre os conceitos teóricos que permeiam a catalogação e a prática irreflexiva de alguns instrumentos biblioteconômicos. Inicialmente aborda a prática da catalogação, com exemplos sobre uso da CDD e das AACR2. Argumentam e explicam o emprego mecânico desses instrumentos. Por fim, recorre a conceitos de Adorno e apropria-se das pretensões de validade de Habermas para reafirmar o papel da comunicação na representação bibliográfica e a importância da análise crítica e reflexiva desta área. Palavras-chave:Catalogação. Representação bibliográfica. Registro bibliográfico. Ação comunicativa. AbstractIt consists of a reflexive thinking about theoretical concepts on cataloguing and the thoughtless practice of cataloguing tools. Initially, it approaches cataloguing practice, through DDC and AACR2 examples, as applied in Brazil. It explains the mechanical uses of those tools. At last, it turns to Adornian concepts and takes the Habermas' validity intentions to reafirm the role of communication for bibliographic representation, and the importance of critical and reflexive analysis for this area. Keywords:Cataloguing. Bibliographic record. Communicative action. IntroduçãoMuito hoje se discute sobre a aplicação da catalogação, aqui considerada em sentido amplo, abrangendo tanto a catalogação, ou representação bibliográfica, seja esta descritiva, ou representação descritiva, e a catalogação dita de assuntos, ou representação temática. Não se nega, em momento algum, a amplitude e profundidade dessas diferentes facetas da mesma catalogação; porém, é preciso visualizá-las como um todo, uma vez que se elabora um único registro bibliográfico.
Análise dos procedimentos para a escolha dos pontos de acesso de responsabilidade pessoal associados aos conceitos apresentados nos Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR). Trata-se de uma investigação teórica que se vale das pesquisas bibliográfica e documental para elaborar um quadro comparativo entre as regras catalográficas e os conceitos apresentados nos FRBR. Neles, as atividades dos usuários devem ser facilitadas, exigindo maior empenho do profissional para determinar quais pontos de acessos são compatíveis para atender às necessidades de seu público.
Este artigo analisa como ocorre a representação, com foco na Representação Descritiva, do livro em braille em Catálogos em Linha de Acesso Público – OPACs de três bibliotecas brasileiras, tencionando trazer à tona reflexões e discussões que circunscrevem a representação enquanto fator imprescindível para que os usuários deficientes visuais possam acessar e compreender os registros bibliográficos de livros em braille disponíveis em uma biblioteca. Para tanto, recorreu-se às pesquisas bibliográfica, documental e empírica. Na vertente empírica desta pesquisa, examinou-se os OPACs e os registros bibliográficos de livro em braille disponíveis em três bibliotecas brasileiras de caráter público, relacionando-os com os documentos normativos vigentes que norteiam a Representação Descritiva. Embora o foco da pesquisa tenha sido a Representação Descritiva, teceu-se uma breve crítica acerca da Representação Temática. Explicita os resultados da pesquisa, assim como arrola algumas recomendações para a confecção de OPACs e de registros bibliográficos mais responsivos aos usuários deficientes visuais.
O texto é produto de pesquisa desenvolvida acerca das fontes de informação biobibliográfica e suas dinâmicas na Organização e Representação do Conhecimento, com foco na organização dos saberes, a saber, a pluralidade das formas e das experiências do conhecer. De natureza teórica, busca observar como se formam artefatos biobibliográficos sobre pesquisadores no contexto acadêmico e digital no Brasil. Explora-se neste texto dois dispositivos de informação distintos no plano empírico, o Currículo Lattes e a Wikipedia. Trata-se de uma dialética informacional a partir das práticas documentárias ou de práticas de escrita em rede sobre o sujeito pesquisador. Tomando a sociologia da ciência de Pierre Bourdieu, busca-se entender como se relacionam os agentes pela busca de reconhecimento no campo em que atuam. No plano da dialética, pela via das teorias de Mikhail Bakhtin, discute-se os modos distintos de enunciação, correspondentes às práticas informacionais distintas, uma documental e outra de escrita, percebendo as intencionalidades sociais para esta distinção na manipulação do enunciado. O foco da análise está no processo de individualização e de reconhecimento do pesquisador, a partir de um discurso biobibliográfico, sobrepondo o universo biográfico ao bibliográfico, e por fim como esta linguagem pragmática se comporta ao ser enunciada em diferentes locais de enunciação. Os resultados apontam para o questionamento do exercício discursivo como sistema de controle do que e do modo como se enuncia, livremente, igualitariamente e criticamente, o ser, biobibliograficamente, do sujeito pesquisador. Palavras-chave: Biobibliografia. Wikipédia. Currículo Lattes. Dialética. Biopolítica acadêmica.
Apresenta os paradigmas da Ciência da Informação relatados pelos estudos de Rafael Capurro, enfocando as relações da informação com as manifestações cognitivas ocorridas na mente, para as quais definem-se os conceitos envolvidos no desenvolvimento deste trabalho. Revelam-se brevemente alguns mecanismos de aquisição de conhecimento e por fim, intenta-se evidenciar a condição inseparável de cognição e Ciência da Informação, sendo ambas com preocupações fins – humanas.
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