RESUMO: Objetivo: analisar o conhecimento e as estratégias de intervenção de profissionais de enfermagem de um hospital geral, acerca do comportamento suicida. Método: pesquisa qualitativa e descritiva, realizada com 10 profissionais de um hospital geral. Para a coleta de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada e a análise dos dados seguiu os passos da análise temática. Resultados: foram agrupados em dois temas, sendo que o primeiro versa sobre a concepção dos profissionais sobre suicídio e o segundo discute as intervenções junto a pessoas que tentaram ou com risco para o suicídio. Considerações finais: a equipe de enfermagem apresenta fragilidade no conhecimento sobre o comportamento suicida o que repercute nas intervenções realizadas. Para tanto, destaca-se a importância e necessidade de qualificação desses profissionais no intuito de proporcionar cuidados efetivos a pessoas com risco ou tentativa de suicídio.
Objetivo: Conhecer o processo de transição e adaptação para a vivência com estomia intestinal de eliminação. Métodos: estudo misto, descritivo-exploratório, realizado entre maio e julho de 2018 por meio de entrevista semiestruturada e aplicação da escala de imagem corporal com 13 pessoas com estomia, no retorno pós-operatório em um hospital federal no sul do país. A análise dos dados deu-se por categorias temáticas e análise descritiva simples. Resultados: os dados apontaram paridade entre os sexos, idade média de 60,5 anos, maioria casada, com baixo grau de instrução e afastada das atividades laborais. Causas principais geradoras do estomia foram as neoplasias, as estomias com mais de seis meses e as temporárias. As complicações mais identificadas foram prolapso de alça intestinal e dermatites. As mudanças mais significativas ocorreram no padrão alimentar, vestuário, comportamento social e reflexos na imagem corporal. A subescala corpo pré-mórbido teve média de 22,23 pontos e a subescala corpo mórbido teve média de 15,15 pontos. Conclusão: A condição de ser uma pessoa com estomia acarreta impacto na maneira como o indivíduo vê seu corpo. Ressalta-se a importância de que os indivíduos com risco de má adaptação sejam identificados e abordados o mais precocemente possível.
Resumo Objetivo Conhecer a percepção de profissionais de enfermagem atuantes em unidade de terapia intensiva acerca das lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos. Método Pesquisa qualitativa, descritiva, realizada com 12 profissionais de enfermagem de um hospital público de ensino de Santa Catarina. A coleta de dados se deu por entrevista semiestruturada, e análise pela técnica do discurso do sujeito coletivo com o emprego do software QualiQuantiSoft®. Resultados Emergiram cinco Ideias Centrais: tipos de dispositivos e ocorrência das lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos; (in)visibilidade e (des)valorização destas lesões no cuidado ao paciente crítico; lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos podem ser inevitáveis; perfil do paciente crítico e risco para desenvolver a lesão; e (des)conhecimento profissional sobre o impacto da lesão na vida das pessoas após alta da terapia intensiva. Conclusão e implicações para a prática A percepção da enfermagem acerca das lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos está vinculada aos tipos de dispositivos, a ocorrência das lesões na terapia intensiva, ao cuidado ofertado e ao impacto das lesões na vida das pessoas.
RESUMOO objetivo deste trabalho é relatar a realização de uma atividade de educação em saúde em sala de espera sobre o tema HIV. Trata-se de um relato de experiência de uma atividade desenvolvida em uma unidade básica de saúde composta por duas ESF. A atividade durou cerca de 30 minutos e participaram cerca de 50 pessoas. As atividades educativas em saúde favorecem a emancipação e colaboram para a autonomia do usuário, possibilitando que esse seja protagonista no cuidado a sua saúde. Atividades desenvolvidas sob esta perspectiva tornam-se fundamentais para atingir a os princípios do SUS. Com
Objetivo: conhecer as intervenções realizadas pela equipe de enfermagem em duas unidades de terapia intensiva junto a pacientes com sintomatologia psiquiátrica. Método: qualitativo e descritivo. Participaram 28 membros da equipe de enfermagem. Os dados foram obtidos por meio de entrevista semiestruturada e observação estruturada não participante. A análise seguiu os passos da Análise de Conteúdo. Resultados: emergiram três categorias, a primeira refere-se ao diálogo como instrumento de cuidado, a segunda aborda questões inerentes a contenção mecânica/medicamentosa e a última sobre a família como elemento terapêutico na atenção ao paciente com sintomatologia psiquiatria em unidade de terapia intensiva (UTI). Conclusão: o paciente internado em UTI pode apresentar sintomas psiquiátricos decorrentes de doença orgânica ou pelo desgaste emocional pela permanência nesse espaço. Desse modo, a equipe de enfermagem intensivista deve estar apta para identificar e intervir de forma assertiva junto ao paciente, o que inclui diálogo e administração de medicação.
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