Este artigo apresenta uma ferramenta didática para o ensino de geociências no Ensino Fundamental, difundindo o conhecimento sobre o patrimônio geológico do Rio Grande do Norte (RN) e auxiliando os professores na construção de aulas práticas-teóricas sobre minerais, rochas e estudo do planeta Terra. O trabalho está baseado em três processos: elaboração, aplicação e análise sobre os kits. Os kits foram elaborados em cinco etapas: levantamento bibliográfico; coleta de amostras representativas da geologia do RN; caracterização e documentação dos minerais e rochas; montagem dos kits. A aplicação foi realizada em quatro etapas: visita guiada na exposição do “Museu de Minérios do RN”; oficina prático-expositiva com os kits; aplicação de teste para verificação da aprendizagem; e, entrega dos kits às escolas. A análise foi realizada mediante três técnicas de análise estatística para avaliar a aprendizagem e a descrição do caso estudado. Os 248 questionários aplicados revelaram o maior índice de acerto para questões que associavam minerais e rochas com aplicações cotidianas e tinham relação com o que foi apresentado nos kits, já questões respondidas com maior aleatoriedade contavam com conteúdos sobre gênese de rochas e aplicação industrial de minerais. A participação e interação são pontos positivos vistos na aplicação dos kits, os quais podem ser utilizados em sala de aula como material didático para aprimoramento de aprendizagem, dando suporte para conteúdos previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
A exploração dos recursos naturais de forma insustentável e o crescente ritmo de consumo da população mundial têm provocado inúmeros problemas socioambientais. Assim, surge a necessidade de planejar e elaborar estratégias conservacionistas como a criação e a gestão de Unidades de Conservação (UCs). Nesse sentido, o presente artigo tem como finalidade apresentar o processo de consolidação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão (RDSEPT), localizada entre os municípios de Macau e Guamaré, no litoral norte do Estado do Rio Grande do Norte. As discussões foram estruturadas a partir da articulação dos conceitos de Desenvolvimento Sustentável e Educação Ambiental, através dos quais são apresentadas, também, as principais atividades econômicas ali desenvolvidas e as medidas elaboradas para fomentar, na comunidade local, a sensibilização e a conscientização ambiental. Para tanto, recorreu-se a uma pesquisa com abordagem qualitativa, na qual as ferramentas de coleta de dados foram: a pesquisa bibliográfica e o estudo de campo. Ao final, concluiu-se que a RDSEPT se constitui como um exemplo vivo de comunidade sustentável, sobretudo, pelo papel desempenhado pela população local em prol da conservação dos ecossistemas e biomas presentes na Reserva, bem como da manutenção dos modos de vida tradicionais que se constituíram ao longo dos anos.
ResumoO sentido da visão é reconhecidamente o mais importante canal para a aquisição das informações espacial e geográfica. Neste sentido, como é possível trabalhar conteúdos de Geografia Física com alunos com deficiências visuais? Diante deste desafio surgiu a proposta de desenvolver material didático acessível para trabalhar a temática: projeções cartográficas com alunos cegos. O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados da aplicação de material didático adaptado para alunos com deficiências visuais. A pesquisa configura-se como qualitativa e a abordagem metodológica é do tipo estudo de caso. A pesquisa foi desenvolvida com uma estudante com deficiência visual do tipo baixa visão, em uma escola estadual de Natal-RN. O material foi construído de forma acessível e trabalhado com a aluna, que se mostrou aberta às explicações e muito atenta a todos os detalhes, demonstrando que conseguiu apreender o conteúdo e relatou que foi muito bom ter materiais adaptados, pois é difícil aprender geografia física somente com a ajuda dos livros e torna difícil o trabalho do professor.Palavras-Chave: cartografia, deficiência visual, geografia física, projeção cartográfica. IntroduçãoNo paradigma da inclusão, o sistema de ensino deve estar adaptado às pessoas com deficiências e estas têm seu acesso à rede regular de ensino garantido por Lei (LDB, 1996). Porém, o que se observa é uma grande dificuldade de as escolas regulares atenderem os alunos com deficiência de forma satisfatória, ou seja, garantindo seu acesso, permanência e saída com sucesso. O sistema educacional deve buscar formas de possibilitar ao aluno com deficiência, o acesso ao conhecimento em ambiente inclusivo, independentemente do tipo de deficiência que o aluno apresente. Nosso recorte de pesquisa é a deficiência visual, definida como perda total ou parcial do
As matas ciliares compreendem a cobertura vegetal nativa, ou seja, o sistema florestal comumente situado em faixas de margens de rios ou outros corpos de água, em torno de nascentes, lagos, represas artificiais ou naturais. Assim, como base nesse contexto, o objetivo deste estudo foi analisar a situação ambiental da mata ciliar do rio Piranhas, por meio do uso de Sistema de Informações Geográficas (SIG’s), bem como indicar medidas de Educação Ambiental. O método utilizado foi o estudo de caso, com utilização de pesquisa exploratória, e consistiu na delimitação das Áreas de Preservação Permanente (APP’s) do rio Piranhas e de mapas de uso e ocupação do solo, no levantamento de dados de profundidade do rio, buscando analisar a superfície do fundo do rio e assim identificar possível assoreamento do seu leito, por fim foi indicado medidas de educação ambiental baseadas no diagnóstico da análise da mata ciliar.Com base nisso, constatou-se que as APPs não estão sendo preservadas, uma vez que, do total de área abrangida pelas mesmas, apenas 35,9% encontra-se protegida com vegetação nativa, 1,2% encontra-se exploradas por atividades agrícolas e cerca de 63,1% encontra-se com solo exposto. Assim, conclui-se que a supressão da vegetação nas APPs do rio Piranhas pode estar acelerando o processo de assoreamento do rio, podendo causar outros impactos ambientais à exemplo da contaminação das águas superficiais e, consequentemente, subterrâneas. Portanto, para que seja possível mudar o cenário diagnosticado nas APPs do rio Piranhas, são necessárias a adoção de medidas de educação e conscientização ambiental aos proprietários rurais e populações ribeirinhas.
ResumoO sentido da visão é reconhecidamente o mais importante canal para a aquisição das informações espacial e geográfica. Neste sentido, como é possível trabalhar conteúdos de Geografia Física com alunos com deficiências visuais? Diante deste desafio surgiu a proposta de desenvolver material didático acessível para trabalhar a temática: projeções cartográficas com alunos cegos. O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados da aplicação de material didático adaptado para alunos com deficiências visuais. A pesquisa configura-se como qualitativa e a abordagem metodológica é do tipo estudo de caso. A pesquisa foi desenvolvida com uma estudante com deficiência visual do tipo baixa visão, em uma escola estadual de Natal-RN. O material foi construído de forma acessível e trabalhado com a aluna, que se mostrou aberta às explicações e muito atenta a todos os detalhes, demonstrando que conseguiu apreender o conteúdo e relatou que foi muito bom ter materiais adaptados, pois é difícil aprender geografia física somente com a ajuda dos livros e torna difícil o trabalho do professor.Palavras-Chave: cartografia, deficiência visual, geografia física, projeção cartográfica. IntroduçãoNo paradigma da inclusão, o sistema de ensino deve estar adaptado às pessoas com deficiências e estas têm seu acesso à rede regular de ensino garantido por Lei (LDB, 1996). Porém, o que se observa é uma grande dificuldade de as escolas regulares atenderem os alunos com deficiência de forma satisfatória, ou seja, garantindo seu acesso, permanência e saída com sucesso. O sistema educacional deve buscar formas de possibilitar ao aluno com deficiência, o acesso ao conhecimento em ambiente inclusivo, independentemente do tipo de deficiência que o aluno apresente. Nosso recorte de pesquisa é a deficiência visual, definida como perda total ou parcial do
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