Há uma grande variabilidade do fruto de tomate (Lycopersicon esculentum Mill) no mundo, porém, ao ser comercializado eles precisam atender as condições do mercado quanto à qualidade. Os frutos destinados as redes de supermercados possuem maiores exigências por parte dos consumidores. Já os frutos de feiras livres, que boa parte da produção provém de pequenos agricultores, não há tanta imposição qualitativa. Com isso, o objetivo do trabalho foi realizar análises biométricas e químicas em frutos de tomate comercializados em diferentes feiras e supermercados da cidade de São Luís - MA. O experimento foi realizado na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), no Laboratório de Fitotecnia e Pós-Colheita, os parâmetros biométricos avaliados foram: massa do fruto, diâmetros transversal e longitudinal, número de alvéolos, massa da semente e número de sementes. Os parâmetros químicos foram: pH, Acidez total titulável (ATT), Sólidos solúveis totais (SST) e ratio. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com seis tratamentos representando os locais de compra dos frutos: T1: feira da Cidade Operária; T2: feira do João Paulo; T3: feira da Cohab; T4: Supermercado Mateus; T5: Supermercado Assaí; T6: Supermercado Universo. O T4 e T5 apresentaram os frutos com massas mais elevadas. Em relação ao SST, apenas o T2 apresentou média aceitável, sendo superior a 5 °Brix. Acerca do ratio, o T2 foi o que apresentou média mais elevada, no entanto todos os frutos estão dentro dos padrões de qualidade, o que permite incentivar o consumo independente do estabelecimento de compra.
O objetivo da pesquisa foi caracterizar a comercialização das cucurbitáceas nas feiras livres de São Luís-MA, para fornecer informações sobre os atributos dessas hortaliças e as limitações na comercialização delas, e também traçar um perfil socioeconômico dos feirantes. A pesquisa foi realizada em cinco feiras livres situadas em cinco bairros da cidade (Cidade Operária, Cohab, João Paulo, Angelim e Mangueirão), a coleta de dados foi realizada por meio de questionários semiestruturados. A tabulação dos dados foi realizada no programa Microsoft Excel para análise e interpretação dos resultados. A partir dos resultados constatou-se que os homens têm mais participação (58%) na venda de cucurbitáceas e as mulheres (42%); em relação a renda 8% recebem menos que um salário mínimo por mês, 52% recebem até três salários e 10% mais que três salários. No que diz respeito a produção constatou-se que 65% não produzem as cucurbitáceas que comercializam, sendo 40% fornecidas por outros estados, apesar do Maranhão ser autossuficiente na produção da maioria das cucurbitáceas consumidas pela sua população. A presença mais marcante nas feiras foram Cucumis anguria L. e Cucumis sativus var. sativus L. Grande parte ficam expostas nas feiras em torno de 1 a 24 horas, após esse período quando não vendidas elas podem gerar perdas. Dentre os principais problemas na comercialização, o mais citado foi a concorrência que pode estar atrelada ao preço e a baixa variedade dos produtos. Observou que 48% dos feirantes possuem baixo conhecimento técnico. Sendo necessário investimentos em cursos básicos de comercialização para os feirantes afim de orientá-los na escolha das melhores estratégias de comercialização e romper essa limitação.
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