Introduction: Severe forms of COVID-19 are more common in patients with abnormal fat distribution, particularly high visceral adiposity. The patient's muscle strength may be reduced during the acute phase of the infection. Electrical bioimpedance (BIA) is a non-invasive method for measuring body compartments and estimating visceral fat area (VFA) that can be used at the bedside. Objective: To assess the relationship between several body composition parameters, primarily adipose tissue and VFA, in patients with and without a diagnosis of COVID-19 infection, as well as its role in disease severity. Methods: This is a retrospective study that was conducted in a private hospital in the city of São Paulo from March 2020 to August 2021. The Student's T test was used to compare the results of quantitative variables in the groups with and without COVID-19. The non-parametric Mann-Whitney test was used where normality could not be established. When dealing with categorical data, Pearson's Chi-square test or Fisher's exact test are used to analyze relationships. Results: A total of 96 patients with a mean age of 69.1 years (SD 15) were divided into two groups of 48 individuals, with and without COVID-19 infection. Body mass index (p=0.000), fat mass (p=0.052), and VFA (p=0.042) were all higher in the infection group. When COVID-19 patients were evaluated, those with higher VFA had longer hospital stays (p=0.020) and used more vasoactive drugs (p=0.043). Patients with COVID-19 with poor handgrip strength were 4.38 times more likely to require a prolonged intensive care unit (ICU) stay. Conclusion:The study concluded that excess weight and body fat are significantly associated with COVID-19 involvement, but the severity is primarily related to a greater area of visceral fat. The use of bioimpedance for visceral fat measurement was effective, as it is a simple method performed in the hospital setting that does not require the use of radiation.
Introdução: A síndrome de realimentação é uma complicação grave, caracterizada por alterações metabólicas e eletrolíticas na reintrodução e/ou aumento calórico após um período de ingestão alimentar reduzida/ausente, com maior incidência em pacientes desnutridos ou geriátricos, como pacientes críticos com coronavírus. Este estudo visa identificar a prevalência do risco desta síndrome em pacientes críticos com coronavírus internados em um hospital brasileiro. Métodos: Estudo observacional retrospectivo, transversal, pacientes com coronavírus, por teste positivo de ácido nucleico, de unidades críticas entre março a junho de 2020. Foram analisados dados demográficos, clínicos, nutricionais, exames bioquímicos e clínicos indicativos de síndrome de realimentação. Resultados: 328 pacientes, com média de idade de 65,3 anos (DP=16,7), 70,4% (n=231) do gênero masculino, com comorbidades como 45,4% (n=149) hipertensão, 29,9% (n=98) dislipidemia, 27,7% (n=91) diabetes. Na anamnese nutricional 50% (n=164) apresentaram baixa aceitação alimentar prévia e 12,2% (n=40) perda de peso nos últimos 3 meses. Receberam dieta por via oral 65,2% (n=214), 34,1% (n=112) enteral, 0,6% (n=2) parenteral. Média de início de dieta de 1,5 dias (DP 1,2). Identificou-se uma prevalência de 58,2% do risco de síndrome de realimentação nestes pacientes. Quando relacionado a síndrome de realimentação e sinais clínicos, não houve associação, identificado uma tendência aos valores de fósforo (p=0,086) e sódio (p=0,054). Conclusão: Os resultados demostraram alta prevalência do risco de síndrome de realimentação na população estudada, reforçando a importância desta identificação precoce e terapia nutricional adequada.
Objetivo: Verificar a ocorrência de alteração no perfil lipídico de pacientes com novo coronavírus internados em unidades críticas de um hospital privado. Método: Tratou-se de um estudo observacional retrospectivo, transversal, em ppacientes com coronavírus por um teste positivo de ácido nucleico, internados em unidades críticas entre março a junho de 2020, foram excluídos os pacientes com dislipidemia e/ou uso de medicamentos hipolipemiantes prévios. Foram avaliados dados demográficos, clínicos, nutricionais, farmacológicos e exames laboratoriais. Resultados: Foram avaliados 55 pacientes, com média de idade de 63,3 anos (DP=12,4), 76,4% (n=42) eram homens, 45,5% (n=25) hipertensos, 56,4% (n=31) fizeram uso de corticoterapia e 34,5% (n=19) foram sedados com propofol. Dos pacientes que fizeram uso de dieta enteral (n=29), a média de lipídeo foi de 52,5g/L (DP=15,1g/L). Quanto ao perfil lipídico, 57,4% (n=31) encontravam-se com hipertrigliceridemia e 41,9% (n=13) com hipercolesterolemia. Observou-se associação do uso de propofol com valores de triglicerídeos (p=0,023) e lipoproteína de densidade muito baixa (p=0,042) elevados e uma tendência da composição lipídica da dieta com os valores de triglicerídeos (p=0,058). Conclusão: Nossos resultados apontaram uma associação positiva da alteração no perfil lipídico com o uso de medicação e uma predisposição dos lipídios da dieta enteral com o aumento dos valores de triglicerídeos.
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