Estudos experimentais investigaram o quanto instruções podem modular a fissura por alimentos. O presente trabalho teve como objetivos averiguar se as instruções exercem controle sobre o consumo de alimento, sobre os relatos de fissura e se há correspondência entre os relatos de fissura e o consumo de alimento. Além disso, teve-se foco em apresentar um método alternativo ao vigente para o estudo de instruções e alimentação, no qual medidas diretas são empregadas para avaliar quanto essas variáveis interagem. Para tal, o experimento contou com três participantes mulheres, no desenho de linha de base múltipla entre participantes. Na linha de base, as participantes foram expostas a imagens dos alimentos de preferência, escalas de fissura e acessavam os alimentos disponíveis para o consumo. Nas sessões experimentais, foram expostas às mesmas imagens, porém eram orientadas a pensar nas consequências negativas de ingerirem os alimentos, considerando sua saúde, peso e aparência corporal; após preencheram as escalas de fissura e tiveram acesso aos alimentos. Foram encontrados indicativos de redução de fissura no decorrer das sessões para os participantes 2 e 3, considerando as análises das médias, o que corrobora a literatura. No entanto, é possível que essa redução se dê em função da repetição da medição da fissura no decorrer das sessões e não necessariamente em função da inserção da variável independente. Não é possível concluir que as instruções exercem controle sobre as variáveis fissura e consumo. Além disso, foram encontrados indicativos de que não há correspondência entre consumo e fissura.Palavras-chave: consumo alimentar, instruções, psicopatologia experimental, fissura.
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