Introdução: O aleitamento materno (AM) é recomendado pela Organização Mundial da Saúde de forma exclusiva até seis meses de vida e complementado até ≥2 anos. Para as nutrizes, a amamentação oferece benefícios como proteção para diabetes tipo II, retorno mais rápido ao peso pré-gestacional e aumento do espaçamento entre gestações. Entretanto, a prevalência da amamentação no Brasil (2013) foi de apenas 56%, sendo a adolescência fator de risco para a não amamentação e o desmame precoce. Objetivo: Analisar a prevalência de AM aos quatro meses após o parto e seus fatores associados entre mães adolescentes do município de Governador Valadares, MG. Material e Métodos: Estudo transversal, parte de pesquisa intitulada “Consumo alimentar de gestantes adolescentes e retenção de peso pós-parto: um estudo de coorte”. Realizou-se um censo abrangendo todas as puérperas adolescentes (idade <20 anos) residentes no município que tiveram seu parto nas três maternidades locais entre outubro de 2018 e outubro de 2019. A coleta de dados ocorreu por questionário nas primeiras 48 horas pós-parto e no 4º mês pós-parto. Os dados foram analisados no software Stata®16.1. Resultados: Foram entrevistadas 367 mães (taxa de resposta 98,6%) com idade média de 17,6 anos (±1,57). Quatro meses após o parto realizou-se visita domiciliar, compreendendo 317 mães. Destas, 75,4% mantiveram a amamentação e somente 25,9% ofereciam exclusivamente leite materno. Conclusão: Verifica-se que, apesar da elevada intenção de amamentar, há baixa prevalência de AM exclusivo ao 4º mês pós-parto. Menor escolaridade, tabagismo, menor idade materna e trabalhar fora de casa apresentaram-se como fatores de risco para menor tempo de manutenção do AM. Deve-se considerar que a lactação é envolta por grande carga emocional e, na adolescência, somam-se outros fatores psicológicos, fisiológicos e inexperiência para lidar com a maternidade, sendo necessária uma forte rede de apoio profissional durante os períodos pré-natal, parto e pós-parto.
Twin pregnancy with hydatidiform mole and viable fetus is a rare event, evolving, in most cases, to abortion or medical interruption due the associated risks. Prenatal diagnosis allows individualized, rigorous and specialized monitoring, favoring the early identification of complications. We report, based on information obtained through medical record review, interviews with patient and professionals involved and literature review, a case of twin pregnancy with hydatidiform mole and healthy newborn diagnosed at delivery. Although the uncomplicated outcome that was presented suggests the possibility of expectant conduct, it is important to recognize the rarity of the case and the associated risks, both during pregnancy, after uterine emptying and in future pregnancies, and a follow-up after molar pregnancy is essential, which is interrupted approximately half of the patients. Adherence to follow-up is favored by the correct guidance to pregnant women, and prenatal diagnosis is fundamental for ensuring better doctor-patient dialogue. Therefore, it is important to highlight that, in order to properly manage hydatidiform mole pregnancies, due attention should be paid to the early diagnosis.
Resumo: Nos últimos anos, devido ao aumento da interação entre o homem e o animal, observa-se que esta relação provoca reações positivas, tanto físicas quanto psicológicas nos humanos, além de promover avanços na socialização. Desse modo, com o interesse em estudar o seu potencial terapêutico, a Zooterapia começou a ganhar força nas últimas décadas, sendo conhecida como Terapia Assistida por Animais (TAA). Em suma, tendo em vista a importância da Zooterapia, objetiva-se nesse artigo descrever e caracterizar por meio de revisões bibliográficas, a importância da Terapia Assistida por Animais no tratamento de doenças psicológicas, o benefício da relação do homem com o cão, multiprofissionais na TAA, bem como os exames clínicos necessários em zooterapeutas para garantir a segurança dos pacientes assistidos. Os animais de estimação são vistos como membros ativos no processo terapêutico, uma vez que a TAA proporciona uma melhora psicológica, social e cognitiva do paciente, além de promover o bem-estar por meio de atividades multiprofissionais.
Introdução: Cuidados durante o período pré-natal são imprescindíveis para uma atenção integral à saúde materno-fetal. Em vista disso, o Ministério da Saúde (MS) recomenda a realização mínima de seis consultas de acompanhamento gestacional. Essa assistência apresenta-se ainda mais necessária frente aos riscos e complicações próprios da gestação na adolescência. Objetivo: Analisar a adequação ao pré-natal em relação ao número de consultas realizadas segundo parâmetros do MS e sua associação com características sociodemográficas, econômicas e gestacionais de mães adolescentes do município de Governador Valadares, Minas Gerais. Material e métodos: Estudo transversal do tipo censo parte de uma pesquisa maior intitulada "Consumo alimentar de gestantes adolescentes e retenção de peso pós-parto: um estudo de coorte". Trata-se de um censo constituído por todas as puérperas adolescentes (<20 anos de idade), residentes do município de Governador Valadares, que tiveram parto nas maternidades locais no período entre 10/2018 e 10/2019. Foram excluídas aquelas com morbidade crônica e/ou idade gestacional <37 semanas. Os dados foram coletados através de questionário padronizado nas primeiras 48h pós-parto e analisados no software Stata® 16.0. Resultados: Foram entrevistadas 367 puérperas (taxa de resposta: 98,6%) com idade média de 17,6 anos (±1,57). Destas, a maioria era da cor da pele parda (77,8%), primípara (82,3%), com escolaridade >9 anos (58,6%) e renda familiar mensal >1 salário-mínimo (55,7%). Quase a totalidade realizou pré-natal (98,9%) e a maioria (71,6%) compareceu em ao menos seis consultas pré-natal. Dentre as variáveis analisadas, a escolaridade da mãe, a paridade e o tipo de parto mostraram-se associadas à adequação do número de consultas pré-natal. Conclusão: Estes resultados reforçam a importância do estímulo à adesão ao pré-natal e a necessidade de promoção de políticas públicas de saúde voltadas para gestantes adolescentes, especialmente entre aquelas com menor escolaridade e multíparas.
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