Este estudo objetiva relatar a experiência do ensino da meditação on-line como prática promotora da saúde mental durante o isolamento social da pandemia por COVID-19. Trata-se de relato de experiência sobre uma das atividades desenvolvidas pelo Projeto de Extensão para Estratégias de Promoção da Saúde Mental na Universidade Federal Fluminense. Devido à pandemia por COVID- 19, as ações tem sido realizadas de maneira remota, neste caso, a meditação. Foram realizados dois ciclos de meditação da Abundância e dois ciclos de Ho’oponopono, com 21 dias em cada ciclo. As atividades da meditação da abundância contaram com a participação de 225 pessoas, e as atividades de Ho’oponopono contaram com a participação de 357 pessoas. O feedback dos participantes sobre a experiência trouxe a percepção da melhora da ansiedade e do medo da contaminação por COVID-19, além de aprendizado profundo com foco no autoconhecimento. Foi possível concluir que a meditação é um recurso relevante para promoção da saúde mental, principalmente em períodos de distanciamento social.
Objetivou-se identificar se a educação permanente em saúde é aplicada como estratégia de qualificação de trabalhadores pertencentes ao contexto das Centrais de Regulação e analisar o impacto da aplicabilidade desta estratégia para a garantia do acesso aos serviços de saúde pelos usuários. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada através do portal da Biblioteca Virtual em Saúde, nas seguintes bases: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Bases de Dados de Enfermagem e Coleciona SUS; além do Portal de periódicos da Capes pelas bases: Scientific Eletronic Library Online, SciVerse Scopus e da PubMed Database of U.S. National Library of Medicine, considerando um recorte temporal de 5 anos. Foram selecionadas 11 publicações, estabelecendo-se 2 categorias, a saber: práticas profissionais e qualificação das equipes; e organização dos processos de trabalho. As práticas profissionais devem partir de uma construção interdisciplinar, explorando a problematização advinda do ambiente laboral, em articulação com toda Rede de Atenção à Saúde, com sentido de corresponsabilidade. A (re)organização dos processos de trabalho através de intervenções educacionais constitui estratégia exitosa na transformação de práticas mais eficazes, permanentes e com engajamento de todos os atores. Ao desenvolver estratégias pautadas em educação permanente, a gestão, os profissionais e sobretudo a população poderão articular em conjunto e embasados pela realidade local, ambientes de trocas, diálogo e reconhecimento da práxis laborativa, pautados por um elo reflexivo e participativo, resultando na melhoria da qualidade e por conseguinte, na garantia de acesso ao sistema de saúde.
Este estudo objetiva refletir à luz de Paulo Freire sobre a possibilidade de conectar a prática assistencial em Central de Regulação com a Educação Permanente de forma a contribuir para a melhoria do acesso aos serviços do SUS. Trata-se de uma reflexão teórica com abordagem qualitativa, ancorada nos preceitos políticos da Educação Permanente em Saúde e à luz de Paulo Freire. Ao sistematizar ideais educacionais que proponham construção reflexiva embasada por um processo de ação-reflexão, obtém-se a problematização necessária para explorar uma rede analisadora do processo de trabalho exercido no contexto laboral das Centrais de Regulação. A estratégia educacional permanente, concretiza e impulsiona a geração de conhecimento direcionando ações e transformações da realidade em ambientes de aprendizagem significativa embasados na dialogicidade entre pares. Frente à realidade advinda do modelo de atenção fragmentado aos quais fazem parte o cotidiano dos serviços de saúde brasileiros, encontramos na filosofia Freiriana, a motivação para repensar sobre a importância de sua prática em detrimento da problematização de pontos sensíveis e assim produzir estratégias de ação rumo a construção colaborativa e horizontalizada entre os atores desse processo na busca por uma saúde digna, justa e equânime.
Este estudo teve por objetivo analisar a evidência disponível sobre como a promoção da saúde mental vem sendo contemplada no trabalho docente e sua relação com a educação permanente em saúde nesse ambiente laboral. Trata-se de uma revisão integrativa, realizada através de cinco bases de dados e uma biblioteca digital. Foi utilizada a estratégia PICo, com amostra composta por 4 artigos e força de evidência IV. Os resultados indicam que as condições e as relações de trabalho são potenciais geradoras de sofrimento mental, principalmente quando não são oferecidas condições que possibilitem reparar possíveis danos. Há uma reflexão sobre as condutas promotoras de saúde mental adotadas pelos próprios docentes para minimizar danos provenientes do trabalho na vida pessoal, percebendo-se que ainda há muito o que debater sobre a temática, principalmente no que diz respeito ao cuidado de si. Não foram encontrados estudos que dispusessem da educação permanente como medida implementada no âmbito de trabalho docente, nem ações ou projetos para a promoção da saúde mental, sendo apenas mencionados como possíveis estratégias que podem contribuir para a minimização dos problemas relacionados ao adoecimento.
Essa pesquisa tem como objeto de estudo a Educação Permanente em Saúde como estratégia de promoção da saúde mental para docentes de magistério superior em uma Universidade Federal no estado do Rio de Janeiro. Tem como objetivo geral utilizar a Educação Permanente com professores de magistério superior na elaboração de processos e produtos de ensino como estratégia facilitadora para a promoção da saúde mental. Tratar-se-á de um estudo com método descritivo e exploratório, de abordagem quanti-qualitativa, do tipo pesquisa convergente assistencial, com aplicação de questionário semiestruturado e realização de oficinas com Metodologia de Problematização pelo Arco de Maguerez com os docentes da Escola de Enfermagem de uma Universidade Federal. Pretende-se discutir os dados obtidos à luz da Política Nacional de Educação Permanente e a partir dos referenciais teóricos de Paulo Freire, Política Nacional de Promoção da Saúde e da Saúde Mental Positiva. Espera-se que este estudo contribua para construir ferramentas que possibilitem promover saúde mental, bem como nas discussões com os profissionais sobre os possíveis impactos que o trabalho pode gerar na saúde mental, tornando-os mais conscientes da necessidade do autocuidado na melhoria da qualidade de vida.
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