Objetivo: Analisar os efeitos da cirurgia bariátrica na remissão diabética. Revisão Bibliográfica: A cirurgia bariátrica tem como fim a perda de peso corpóreo gerado pela obesidade, por isso ela se relaciona com a melhora da síndrome metabólica. Sendo assim, quando tal procedimento tem o objetivo de atenuar os sintomas de tal patologia, é nomeado cirurgia metabólica, afinal, esse é capaz de ocasionar a remissão da diabetes tipo 2, a qual é uma doença crônica metabólica caracterizada pela resistência periférica à insulina. Ademais, a principal técnica utilizada é a derivação gastrojejunal em Y-de-Roux, por ter menores índices de mortalidade e por gerar resultados mais satisfatórios em comparação aos tratamentos medicamentosos. Outrossim, a diminuição dos triglicerídeos e do LDL causam benefícios evidentes, como a diminuição de riscos cardiovasculares, além da melhora dos parâmetros cardiometabólicos, por exemplo da pressão arterial e da cintura abdominal. Por outro lado, ocorre uma deficiência na absorção de ferro, vitaminas e minerais após a cirurgia. Considerações finais: Esse procedimento cirúrgico é uma alternativa significativamente benéfica tanto na remissão diabética quanto na melhoria da autoestima e da qualidade de vida.
Objetivo: Analisar as alterações dermatológicas do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e sua influência na vida dos pacientes. Revisão bibliográfica: O lúpus é definido como uma doença autoimune crônica, reincidente e multissistêmica, que pode atingir a pele e até mesmo levar à falência multiorgânica. Ele tem maior ocorrência no gênero feminino e sua fisiopatologia é controversa. Suas principais manifestações são as dermatológicas, sendo predominante o rash malar, erupções e a alopecia. Essas alterações podem diminuir significativamente a qualidade de vida do paciente, pois levam a limitações em diversos âmbitos, como o físico, psíquico e social. As manifestações cutâneas características do LES podem afetar e piorar em até 3 vezes a autopercepção física do paciente. Além disso, há maior prevalência de distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão, nesses pacientes quando comparados à população geral. Dessa forma, é importante que o paciente seja diagnosticado precocemente, tratado e acompanhado por uma equipe multiprofissional, de acordo com a complexidade desta patologia. Considerações finais: A autoimagem e a autopercepção corporal do paciente portador de LES é altamente prejudicada pela sua condição e, consequentemente, sua qualidade de vida tende a ser inferior se não for acompanhado de forma adequada.
Objetivo: Analisar as principais complicações da endometriose, principalmente as relacionadas à fertilidade, e de que maneira minimizá-las. Revisão Bibliográfica: A endometriose é uma doença ginecológica crônica, com etiopatogenia pouco elucidada e complexa, caracterizada pela presença de estroma e de glândulas endometriais fora da cavidade uterina, sendo estrogênio dependente. Infertilidade acomete 30-50% das mulheres em idade reprodutiva portadoras de endometriose, pois esse quadro gera inflamação das estruturas pélvicas de forma significativa e provoca lesões nos tecidos envolvidos. A endometriose pode ocasionar ainda alterações hormonais no ambiente endometrial - prejudicando a implantação do ovo, anormalidades anatômicas pélvicas e dispareunia. Há diferentes tratamentos a serem utilizados a depender da gravidade e individualidade do caso, sendo esses: medicamentosos hormonais, cujas funções variam entre estímulo da ovulação e diminuição das lesões; cirúrgicos, como a laparoscopia ou a laparotomia; e de técnicas de reprodução assistida, como a Inseminação Intrauterina e a Fertilização in Vitro. Considerações finais: A endometriose é uma causa importante de infertilidade em mulheres em idade reprodutiva e pode se tornar uma doença grave se não tratada precocemente. Por outro lado, há alternativas para tratamento e sucesso em tentativas de gestação para estas pacientes.
Objetivo: Avaliar as consequências do hipotireoidismo congênito no desenvolvimento da criança. Revisão bibliográfica: O Hipotireoidismo Congênito (HC) pode ser classificado em primário, secundário ou terciário e é decorrente da incapacidade da tireoide de produzir T3 e T4, que são hormônios responsáveis por diversas funções. Quando esses hormônios se encontram abaixo dos níveis ideais, podem causar prejuízos, uma vez que são essenciais para o desenvolvimento do sistema nervoso central. Um dos principais fatores de risco é o histórico familiar, seguido pelo sexo masculino. O diagnóstico precoce é essencial e ocorre por meio do teste de pezinho na triagem neonatal. Assim que for detectada a disfunção, o tratamento deve ser realizado com comprimidos por via oral diariamente do hormônio T4. Considerações finais: Fica claro que o HC tem consequências graves para o recém-nascido por afetar o desenvolvimento cognitivo e físico. Dessa forma, é primordial realizar o diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno para evitar o retardo mental irreversível.
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