O objetivo desta pesquisa foi avaliar e comparar as percepções de vivências acadêmicas dos graduandos em Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos que vivem em diferentes contextos de moradia (familiar, sozinho ou estudantil). Foram entrevistados 82 estudantes. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: Questionário de Caracterização do Estudante, Critério de Classificação Econômica Brasil (Critério Brasil) e Questionário de Vivência Acadêmica – Versão Reduzida (QVA-r). Os resultados apontaram que os estudantes, em sua maioria, são mulheres, declaradas brancas, católicas, solteiras e das classes econômicas A ou B. Sendo que 62,1% apresentaram contexto de moradia familiar. As percepções de vivências acadêmicas dos graduandos que vivem em diferentes contextos de moradia (familiar, sozinho ou estudantil) não apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p>0,05) – o escore médio geral foi de 72,0 pontos. O domínio Institucional apresentou o maior escore médio (M=83,6; DP=12,6) e o domínio Pessoal, o menor (M=64,2; DP=10,5).
O sono é uma função vital que tem ação reparadora e reguladora dos sistemas orgânicos. Alguns estudos apontam que o sono é modificado de forma negativa com o envelhecimento e pelo estresse, porém, investigações destas variáveis em idosos são escassos. Esta pesquisa teve como objetivo identificar associação entre estresse e qualidade do sono em idosos da comunidade inseridos em contexto de alta vulnerabilidade social, considerando a depressão como co-variável. Trata-se de uma pesquisa de delineamento quantitativo, descritivo e transversal. A amostra foi constituída por idosos cadastrados em Unidades de Saúde da Família do município de São Carlos, São Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas com aplicação de questionário de caracterização, Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15), Escala de Estresse Percebido e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Foram realizadas análises estatísticas descritivas e comparativas. O perfil sociodemográfico da amostra era jovem (M=69,88; Md=70,00; DP=6,92). A escolaridade era baixa (M=3,03; Md=3,00; DP=2,92). As rendas individual e familiar eram inferiores a 1,5 e 2,5 salários mínimos, respectivamente (renda individual: M=1201,87; Md=998,00; DP=886,50; renda familiar: M=2328,39; Md=2000,00; DP=1121,93). Os idosos eram predominantemente do sexo feminino (54,4%, n=67), casados (92,7%, n=114), mulatos ou pardos (68,3%, n=166), católicos (53,7%, n=66), aposentados (79,7%, n=98) e com percepção de renda insuficiente para suprir as demandas do cotidiano (57,7%, n=71). O escore total relacionado à má qualidade do sono era significativamente mais elevado entre os idosos com estresse elevado (Grupo com estresse baixo: M=6,05; Md=6,00; DP=3,28; Grupo com estresse alto: M=9,06; Md=9,00; DP=4,29) (U=1117,50, p=0,000). A análise de covariância revelou que há efeito dos sintomas depressivos sobre os escores gerais de qualidade do sono [F (1, 120)=6,381, p=0,013]. Mesmo considerando sintomas depressivos como co-variável, a diferença de qualidade do sono segundo o nível de estresse se manteve significativa [F (1, 120)=5,820, p=0,017]. Conclui-se que níveis elevados de estresse levam à pior qualidade do sono.
A Educação Ambiental (EA) proporciona uma consciência crítica quanto à preservação do meio ambiente. Assim, este estudo teve como objetivo verificar a percepção acerca de um parque ecológico junto aos seus funcionários e visitantes, bem como sensibilizar quanto a preservação ambiental. Foram realizadas entrevistas de forma aleatória aos funcionários (n=9) e visitantes (n=30), além de uma ação de EA com visitantes (n=13). A avaliação do local foi positiva, porém sendo citada possível melhora na gestão e infraestrutura. A ação de EA foi considerada importante para conscientização acerca do meio ambiente. Os resultados deste estudo podem auxiliar no desenvolvimento de ações de EA, além de ajudar na gestão do parque.
O envelhecimento populacional impacta no perfil de saúde da população que passar de ter redução de doenças infecciosas e aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). As DCNT podem desencadear ansiedade, angústia e insegurança sobre a efetividade do tratamento, o que gera altos níveis de estresse. Desta forma, percebe-se que a doença pode levar ao estresse e vice-versa. O estresse pode afetar a capacidade de concentração, a funcionalidade, o desempenho cognitivo, os relacionamentos sociais e até o sono. Este artigo teve como objetivo realizar uma revisão narrativa de estudos sobre sono, estresse e envelhecimento. Para isso, abordou-se o envelhecimento populacional, os conceitos de sono e estresse e o panorama dos poucos estudos encontrados sobre o tema. A literatura aponta que as mudanças físicas, sociais e psicológicas decorrentes do processo de envelhecimento são fatores que podem desencadear estresse no idoso. O estresse, por sua vez, pode modificar negativamente a qualidade do sono. Porém, estudos sobre estresse cotidiano e qualidade do sono em idosos são escassos. A literatura é farta em pesquisas relacionadas à depressão em idosos, porém o estresse ainda é uma variável pouco contemplada. Seriam interessantes pesquisas robustas que abordem o estresse e suas consequências para a qualidade do sono e a saúde geral dos idosos.
Esta pesquisa teve como objetivo comparar o nível de satisfação com as vivências acadêmicas, nos aspectos pessoal, interpessoal, carreira, estudo e institucional, dos estudantes de graduação em Gerontologia segundo o seu desempenho acadêmico. Foram entrevistados estudantes regularmente matriculados no último ano do referido curso, divididos em dois grupos: (a) Grupo de estudantes com alto desempenho acadêmico e (b) Grupo de estudantes com baixo desempenho acadêmico. Os instrumentos para a coleta de dados foram: Questionário de Caracterização do Estudante, Critério de Classificação Econômica Brasil e Questionário de Vivências Acadêmicas – Versão Reduzida (QVA-R). Foram realizadas análises estatísticas descritivas e comparativas (Teste de Mann-Whitney). Os resultados mostraram que os estudantes com melhor desempenho acadêmico apresentaram níveis mais elevados de satisfação no domínio estudo (p=0,025) e nos escores totais de vivências acadêmicas (p=0,049) quando comparado aos estudantes com menor desempenho acadêmico.
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