RESUMO O texto tem como objetivo analisar como as habilidades prescritas ao ensino de Educação Física no Ensino Fundamental se articulam com as diferentes formas de linguagens. Para isto, optamos pela abordagem qualitativa com o tipo de pesquisa documental. Com a análise de conteúdo, recortamos as unidades de registros nos termos ou palavras que compõem cada categoria a priori com base na teoria dos multiletramentos: linguagem escrita, linguagem oral e as representações visuais, sonoras, táteis, gestuais, de si mesmo e espaciais. Em nossa análise, destacamos a limitada apreensão teórica da BNCC sobre a noção de linguagem na Educação Física que pouco explora as múltiplas linguagens, tanto ao longo dos anos escolares como nas unidades temáticas.
Objetiva analisar a noção de linguagem apresentada na Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio (BNCC-EM) e suas implicações para a Educação Física (EF). Com metodologia exploratória-documental de abordagem qualitativa, o estudo explora a BNCC-EM com uso do software IRAMUTEQ por análise da Classificação Hierárquica Descendente (CHD) e análise de similitude do termo “linguagem”. A partir da análise lexical forma-se cinco categorias, a saber: Sistema institucional; Expressões e Diversidade; Juventude; Elementos da Linguagem; e Códigos da Linguagem. Os dados indicam que a BNCC-EM se aproxima de uma abordagem semiótica de linguagem, contudo não a conceitua, por vezes, trazendo elementos divergentes desta. Ao olharmos para EF, observamos que o documento centra na noção de linguagem corporal. Conclui-se com a percepção de fragilidade conceitual da linguagem na política educacional, bem como na fragmentação de suas expressões em detrimento de uma perspectiva do multiletramento.
A pesquisa teve o objetivo de analisar as formas de tematização da saúde na Educação Física na proposta curricular da rede pública municipal de Natal (RN) e no livro didático adotado por esta mesma rede. Utilizamos a pesquisa documental exploratória de abordagem qualitativa sob documentos orientadores da prática docente, sendo eles: o Referencial Curricular do Natal/RN e a coleção “Práticas corporais Educação Física: manual do professor”. Dentro do corpo de possibilidades apontado pelo método, foi selecionada a análise temática e organização de núcleos de sentido em torno das unidades de texto “saúde”, “exercício físico”, “qualidade de vida” e “bem-estar”. Apontamos que há avanço histórico na utilização do material didático e desenvolvimento do currículo da Educação Física com a transversalização da temática saúde, porém carecem de debate mais amplo das várias concepções que envolvem saúde, bem como uma sequência pedagógica equitativa e gradual em todos os anos do Ensino Fundamental.
Os fenômenos próprios da sociedade moderna e capitalista requerem uma análise profunda das suas relações sociais, políticas e econômicas. Assim, o fenômeno do esporte e da mídia, apesar de terem sentidos e natureza diversa, possuem uma forte aliança que imbrica nas nossas vidas. Por isso, é importante compreender o processo histórico e "descortinar" alguns conceitos, possibilitando uma reflexão mais crítica e autônoma. O artigo teve o objetivo de conceituar o esporte, a mídia e a mídia-educação fazendo diálogos e reflexões acerca da sua relação política, econômica, social e educacional. Para isso, utilizamos a pesquisa teórica, na busca de analisar o esporte (BRACHT, 2005), seus processos de apropriação social (PIRES, 1998), a mídia (THOMPSON, 1998), o esporte da mídia (BETTI, 2002) e a Mídia-educação (BELLONI, 2009; FANTIN, 2006). Além de provocar uma reflexão mais ativa, crítica, criativa e autônoma diante das relações do esporte e/ou da mídia na sociedade, trazendo a mídia-educação como possibilidade pedagógica de trabalhar com/para/através das mídias no contexto escolar.
RESUMO Problematiza a experiência pedagógica na formação de professores em Educação Física no ensino remoto, a partir da perspectiva da professora em docência assistida. O texto se inspira nos estudos narrativos e, em postura qualitativa, se debruça sob o teor narrado pela professora em docência assistida sobre experiência no semestre de 2020.2. Em análise da experiência é problematizada a potência da escrita como uma tecnologia de expressão de dimensão recursiva na aprendizagem colaborativa e o impulso produtivo de artefatos pedagógicos digitais como sintoma de ansiedade em repor a presença. A problematização a luz de postura colaborativa de um comentador crítico aponta para crescimento de professora neófita e alunos mesmo considerando limites postos pela pandemia.
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