Exterminar totalmente os insetos nocivos! Este foi o objetivo da entomologia aplicada a partir dos anos 40. Apesar de radical acreditava-se na sua exequibilidade em virtude do desenvolvimento de novos inseticidas, como o DDT e o BHC, produtos baratos e de largo espectro que qualquer consideração de ordem econômica era irrelevante. Com o passar do tempo, o uso indiscriminado de pesticidas provocou sérias perturbações no meio ambiente como: a seleção de indivíduos resistentes, ressurgimento de espécies controladas, surtos de pragas de importância secundária, diminuição da população de insetos benéficos, efeitos deletérios em animais selvagens e domesticados, inclusive ao homem, e o acúmulo de resíduos tóxicos no solo, na água e nos alimentos. Devido a esses problemas tivemos o desenvolvimento da teoria do controle biológico, com seus predadores, parasitas e métodos de controle populacional e do conceito da manutenção de insetos em níveis economicamente toleráveis, por meio do manejo do ecossistema, baseado num maior conhecimento de ecologia aplicada e de dinâmica populacional. Esses dois enfoques, aparentemente distantes um do outro, têm ponto comum na percepção de que predadores e parasitas só podem sobreviver caso a presa também sobreviva. Forjou-se, assim, um conceito baseado na conscientização e preocupação ambiental, o qual se deu o nome de controle integrado. Este controle não deve ser visto como a simples justaposição de duas técnicas de controle (como os controles químicos e biológicos) mas sim, como a integração de técnicas apropriadas de manejo. Assim, falhas em alguns programas de erradicação química, ordem econômica e uma maior consciência ecológico-social fizeram com que, a abordagem do controle integrado fosse aceita. Atualmente com a preocupação sobre os efeitos nocivos a organismos não alvo e ao meio ambiente, uma filosofia ainda mais abrangente, chamada manejo integrado de pragas-MIP, começou a ser percebida e sentida e está ganhando cada vez mais adeptos visando uma produção ecologicamente correta e sustentável.
Resumo Entende-se a ciclagem como o movimento dos nutrientes entre os diversos compartimentos (atmosfera-plantaanimal-solo) do sistema de produção agropecuária. A associação do sistema integração lavoura-pecuária com plantio direto possibilita alta entrada de resíduo vegetal pelo uso de culturas e pastagens tanto gramíneas como leguminosas as quais permitem a disponibilização mais rápida e intensa ou lenta e gradual de nutrientes ao sistema, principalmente na camada superficial. Estudos mostram que 60% a 70% do nitrogênio encontrado na biomassa vegetal é reciclado e novamente absorvido pelas plantas no cultivo. A quantidade de ciclagem de nutrientes pelo animal é definida pela intensidade de pastejo. Em geral, quanto mais animais por unidade de área maior será a ciclagem de nutrientes, porém haverá menor fixação de nutrientes em produto de orígem animal por unidade de forragem ingerida, e ambas as situações são afetadas pela intensidade de pastejo que pode contribuir com o retorno de nutrientes pelas fezes por bovino de 500kg de peso vivo ao sistema, com valores estimados de 22
Resumo: A utilização racional dos fertilizantes agrícolas, principalmente os nitrogenados em busca do aumento da produtividade, vem adquirindo importância crescente nas atividades ligadas à agropecuária brasileira. Entretanto, para que esse objetivo seja atingido, torna-se necessário um conhecimento cada vez mais abrangente dos diversos fatores que afetam o uso eficiente desse fertilizante. Por sua vez as áreas utilizadas para cultivo agrícola em todo o mundo contêm fertilizantes demais -ou de menos. E os dois extremos implicam elevados custos tanto para o ambiente como para o próprio homem. Um dos nutrientes mais limitantes à produção das culturas é o nitrogênio (N). Algumas populações carentes no mundo simplesmente passam fome por não haver uma quantidade de N suficiente para nutrir adequadamente suas lavouras. Por outro lado, em certas regiões do nosso planeta, há um excesso de N. Ou seja, esse nutriente é suprido às culturas agrícolas em uma quantidade muito maior do que a necessária. Nessas situações, o N passa a ser um poluente, pois sua presença em excesso desencadeia uma série de reações e processos extremamente prejudiciais ao ambiente e, consequentemente, à saúde das populações. Com o objetivo de entender a dinâmica do N e como ele pode se transformar em poluente procedeu-se o presente trabalho.Palavras chave: Fertilizante, Ciclo do N, Lixiviação, Volatilização, Impacto ambiental. Abstract:The rational use of fertilizers, especially nitrogen in search of productivity growth, has been gaining increasing importance in activities related to Brazilian agriculture. However, for this goal is reached, it is necessary a more comprehensive understanding of the various factors affecting the efficient use of fertilizer. In turn the areas used for agricultural cultivation worldwide fertilizers contain too much -or less. And the two extremes imply high costs for both the environment and man himself. One of the most limiting nutrient for crop production is nitrogen (N). Some poor people are starving in the world simply because there is a sufficient amount of N to adequately feed their crops. On the other hand, in certain regions of our planet, there is an excess of N. That is, this nutrient is supplied to crops in a much larger amount than necessary. In these situations, the N becomes a pollutant because its presence in excess triggers a series of reactions and processes that are extremely harmful to the environment and thus the health of populations. In order to understand the dynamics of N and how it can become pollutants carried to the present work.
RESUMOA indução de resistência envolve a ativação de mecanismos de defesa latentes existentes nas plantas em resposta ao tratamento com agentes bióticos ou abióticos. As plantas apresentam sistema de defesa induzível, com a finalidade de economizar energia. Desse modo, a resistência induzida em condições naturais representará custo apenas na presença do patógeno. Porém, plantas que investem seus recursos para se defenderem na ausência de patógenos arcarão com custos que refletirão na produtividade, uma vez que as alterações metabólicas que levam a resistência apresentam custo adaptativo associado, o qual pode pesar mais do que o benefício. O efeito negativo na produtividade ocorre principalmente onde indutores químicos são utilizados repetidas vezes ou em doses mais elevadas. Assim, em alguns casos podemos estar caminhando sobre uma estreita linha entre custo e benefício, onde a cura pode ser ruim tanto quanto a própria doença.Palavras-chave: tolerância, seletividade patógeno, doença. ABSTRACTInduction of resistance involves the activation of latent existing defense mechanisms in plants in response to treatment with biotic or abiotic agents. The plants have inducible defense system, in order to save energy. Thus, induced resistance under natural conditions would cost only in the presence of the pathogen. However, plants that invest their resources to defend themselves in the absence of pathogens to bear costs that reflect the productivity, since the metabolic changes that lead to adaptive resistance present cost associated, which can weigh more than the benefit. The negative effect on productivity is mainly chemical inducers which are used repeatedly or in higher doses. Thus, in some cases can be walking on a narrow line between cost and benefit, where the cure can be as bad as the disease itself.KEY WORDS: tolerance, selectivity, pathogen, disease. INTRODUÇÃOQualquer população de plantas na qual os indivíduos constituintes apresentam uma variação geneticamente herdada de tolerância a uma certa medida de controle, aplicada repetida e regularmente, sofrerá mudanças na sua estrutura populacional com o tempo, de tal forma que
Os agrotóxicos são agentes formados por uma grande variedade de moléculas químicos (principalmente) ou biológicos, desenvolvidos para matar, eliminar, acabar ou repelir organismos indesejáveis. Geralmente, além de cumprirem o papel de proteger as culturas agrícolas das pragas, doenças e plantas daninhas, eles têm ação sobre a saúde humano, além do afetarem o meio ambiente, fauna e flora. Pincipalmente, pelo uso incorreto e indiscriminado dos compostos químicos. O trabalho foi elaborado através de uma revisão de literatura. Com o objetivo de avaliar os efeitos dos três grupos químicos mais utilizados no Brasil, entre eles foram escolhidos um com efeito herbicida (ÁCIDO 2,4 DICLOROFENÓXIACÉTICO), um com efeito inseticida (ACEFATO) e outro com o efeito fungicida (TEBUCONAZOL).
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