Nosso objetivo foi examinar a articulação lógica entre o problema e a proposição teórico-metodológica das produções na área da Educação Especial, focando os seus pressupostos epistemológicos. Nos fundamentamos nos pressupostos das tendências empírico-analítica, fenomenológica-hermenêutica, crítico-dialética e do paradigma da complexidade. O procedimento adotado foi interpretar todas as dissertações/teses produzidas nos Programas de Pós-Graduação em Educação e Educação Especial do Brasil, que versam sobre Educação Especial, produzidas nos anos de 2001, 2002 e 2003, disponíveis no banco de teses da CAPES. Encontramos as tendências empírica, fenomenológica e dialética. Os equívocos encontrados foram a não inserção da pesquisa entre as produções na área; ausência de criticidade; não posicionamento numa determinada concepção de educação; construção teórica fundamentada em concepções diferentes; falta de coerência nos pressupostos teórico-metodológicos; não explicitação metodológica; não descrição dos procedimentos éticos; e má elaboração dos resumos. Concluímos pela necessidade da melhoria das dissertações/teses para que possamos avançar na produção de conhecimento na área da Educação Especial.
RESUMOO aborto é um tema polêmico sempre acompanhado de argumentos de origem legal, moral, religiosa e cultural. Considerado um grande problema de saúde pública, pois apesar da criminalização, as mulheres ainda se submetem a métodos caseiros e culturais, como ingestão de medicamentos e chás, banhos de acento, introdução de objetos pontiagudos no canal vaginal e submissão às clínicas clandestinas, na intenção de interromper uma gravidez. A estigmatização das mulheres que abortam corrobora para uma prática insegura cada vez mais frequente. Visto que o acolhimento à mulher em situação de aborto ainda se mantém como uma extensão dos julgamentos da sociedade, negligenciando os aspectos psicológicos e sociais dessas mulheres e, ainda, indo contra os direitos reconhecidos à vida. Estes métodos inseguros contribuem para um aumento de complicações como hemorragias, infecções, perfurações de órgãos e levar a mulher à infertilidade. Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo identificar os riscos à saúde da mulher causados pelos diferentes tipos de aborto inseguro e seus impactos na saúde pública. Foi desenvolvida uma revisão de literatura, de forma qualitativa, através de dados coletados de bancos de dados eletrônicos como Google Acadêmico, Medline, LILACS, Scielo, BIREME, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e manuais do Ministério da Saúde, com buscas pelos descritores: "aborto inseguro", "saúde da mulher" e "políticas públicas". Com prioridade para artigos mais recentes, nos idiomas português e inglês, fidedignos ao tema, pois se tratou de uma análise de métodos culturais desenvolvidos até a atualidade. O aumento no número de internações de mulheres com complicações evidencia um sistema de saúde falho, ou prejudicado, com desordem na promoção de saúde, orientação dessas mulheres, falta de planejamento familiar, déficit de informações sobre anticoncepção ou até mesmo acesso a esses métodos. A subnotificação dos casos de aborto também é um fator que prejudica o conhecimento de sua representatividade no universo da população potencialmente exposta, salientando a importância de mais pesquisas relacionadas devido à relevância frente às políticas públicas do país. O estudo foi enviado sob protocolo 512/2020 e aprovado sob n° 16526 pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Hermínio Ometto.
O rápido crescimento demográfico associado a elevadas taxas de urbanização nas ultimas décadas tem sido responsavel por uma expansão territorial urbana sem precedentes na história do Brasil. Com o movimento migratório de populações de baixa renda do campo para as áreas urbanas que se constituem como pólos de atração, conjuntos habitacionais têm se espalhado pela perifieria de cidades, em grande utilizando materiais construtivs inadequados tanto do ponto de vista da qualidade de vida, quanto da eficiência térmica. Neste trabalho oi estudada a cidade de Presidente Prudente com aproximadamente 200 mil habitantes localizada no oeste do Estado de São Paulo, em que foram medidas temperaturas e umidades do ar a partir de aparelhos medidores fixados nas habitações. Os tipos de cobertura das edificações (telhados) foram classificados em três grupos: cerâmica, metálica e fibrocimento. Considerando que as coberturas de fibrocimento (habitações populares) produzem entre 10º C e 12ºC de temperatura superior ao do ar circundante. As coberturas cerâmicas entre -0,1ºC e -0,3ºC (habitações das classes média e alta) e as metálicas (comércio, galpões e serviços) entre 16,0 ºC e 20º C superiores. Como resultados demonstrou-se que as temperaturas médias da cidade estudada aumenta cerca de 2,5ºC nos últimos 30 anos e a diferença entre a área urbana e rural, em cerca de 10º C. O principal problema se refere as residências populares, que além de apresentarem áreas construídas muito pequenas, são densamente ocupadas. Além da produção de calor, da baixa qualidade de vida, estas áreas são o principal foco de doenças do aparelho respiratório.
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