Resumo O estudo que deu origem a este artigo foi do tipo qualitativo, exploratório-descritivo, com o objetivo de analisar a vivência da competitividade pelo graduando de enfermagem. A coleta de dados foi realizada no período de março a maio de 2015. Os sujeitos foram vinte estudantes de graduação em enfermagem de duas instituições de ensino superior de Maceió, Alagoas. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada para levantamento das informações e posterior análise temática. O referencial teórico adotado para análise dos dados partiu da concepção de competição de Caniato e Rodrigues, que tem suas bases teóricas e filosóficas na psicanálise freudiana e na teoria crítica da Escola de Frankfurt, em especial Adorno e Horkheimer. Percebeu-se que a competitividade é parte da vivência dos estudantes por ser considerada uma característica inerente ao ser humano, que naturalmente convive com ela no sistema capitalista. Esse comportamento competitivo pôde ser aguçado na graduação de acordo com o ambiente, a personalidade/índole e situações experienciadas. Constatou-se a existência de um conflito, pois os estudantes viam a competitividade como uma necessidade ante o 'mercado' de trabalho, mas a consideravam uma característica de caráter mais negativo. Palavras-chave educação em enfermagem; comportamento competitivo; enfermagem.Abstract The study that gave rise to this article was a qualitative, exploratory-descriptive one aimed at analyzing how nursing graduates experience competitiveness. Data collection took place between March and May 2015. The subjects were twenty undergraduate nursing students from two colleges in Maceió, state of Alagoas, Brazil. A semi-structured interview was used to collect the information and undertake the thematic analysis. The theoretical framework used to analyze the data came from Caniato and Rodrigues' views on competition, which has its theoretical and philosophical base Freudian psychoanalysis and the critical theory of the Frankfurt School, especially that of Adorno and Horkheimer. It was noted that competitiveness is part of the students' experience because it is considered an inherent characteristic of the human being, who, naturally, lives with it in the capitalist system. This competitive behavior might increase in undergraduate studies, according to the environment, to one's personality/nature, and to the situations experienced. It was noted there is conflict, since the students considered competitiveness as a necessity in view of the labor 'market,' but saw it as a more negative characteristic.
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