Objetivo: Comparar parâmetros vocais entre discursos honestos e falsos. Método: 40 sujeitos (20 de cada gênero), entre 19 e 58 anos (28,82±9,68), foram submetidos a testes de discurso honestos e/ou falsos. Para a análise vocal foi solicitada a emissão sustentada da vogal /e/ em frequência e intensidade habitual previamente às situações pré-teste e teste. As amostras de voz e fala foram capturadas por meio de microfone e vídeo. Os parâmetros vocais analisados foram frequência fundamental (f0), pitch, loudness, tensão fonatória, instabilidade e ataque vocal. Resultados: os parâmetros vocais que apresentaram diferenças estatisticamente significantes foram a tensão (p= 0,004) e o ataque vocal (p=0,01). A loudness apresentou uma tendência a aumento no discurso falso (p=0,08). Conclusão: os parâmetros vocais de tensão e ataque vocal se diferenciaram entre os discursos falsos e honestos, o que podem sugerir uma possível mudança no comportamento vocal frente a discursos mentirosos.
Introdução: A Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio metabólico causado pela ausência ou diminuição da secreção de insulina ou por alterações do funcionamento deste hormônio no organismo, podendo envolver alterações físicas e cognitivas. Objetivo: Analisar os aspectos audiológicos e cognitivos de adultos com Diabetes Mellitus tipo 2. Método: Estudo transversal realizado em pessoas com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os gêneros. Os participantes foram divididos em dois grupos: Grupo Estudo (GE) - pessoas com diagnóstico de Diabetes Mellitus e o Grupo Controle (GC) - pessoas sem Diabetes. Todos foram submetidos à avaliação glicêmica, cognitiva e audiológica. Para análise estatística foi utilizado o teste de Mann-Whitney, sendo estipulado o nível de significância de 0,05. Resultados: Participaram do estudo 32 indivíduos sendo 19 (59,4%) no GE e 13 (40,6%) no GC. A média de idade dos participantes foi de 46,8 ± 8,3 anos, com escolaridade média de 6,8 ± 6 anos, sendo 25 (78,1%) do gênero feminino e 7 (21,9%) do masculino. Foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos para a pontuação referente à atenção e cálculo, recordação e escore total do MEEM, com pior desempenho no GE. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos nos aspectos audiológicos avaliados. Conclusão: Indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2 não apresentaram riscos para alterações audiológicas com os instrumentos utilizados, entretanto apresentaram um alto risco para alterações cognitivas. Os achados demonstram que o acompanhamento fonoaudiológico constante é essencial para identificar as alterações precocemente.
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