ObjectiveTo evaluate the non-inferiority and safety of simple hysterectomy in early stage (<2 cm) cervical cancer.MethodsThis proof-of-concept randomized phase II non-inferiority trial was performed between May 2015 and April 2018 in three oncological centers in Northeast Brazil. Patients with International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) 2009 stages IA2–IB1 cervical cancer and tumors ≤2 cm were treated with either simple or modified radical hysterectomy (Querleu–Morrow type B2). Intention-to-treat analysis was carried out. The primary endpoint was 3-year disease-free survival and secondary endpoints were overall survival, operative outcomes, adjuvant therapy, and patient’s health-related quality of life (QoL).ResultsA total of 40 patients underwent either simple hysterectomy (n=20) or modified radical hysterectomy (n=20). All patients except three underwent open procedures (n=37/40, 92.5%). At a median follow-up of 52.1 months (IQR 43.9–60.1), 3-year disease-free survival was 95% (95% CI 68% to 99%) after simple hysterectomy and 100% (95% CI 100% to 100%) after modified radical hysterectomy (log-rank p=0.30). The corresponding 5-year overall survival rates were 90% (95% CI 64% to 97%) and 91% (95% CI 50% to 98%), respectively (log-rank p=0.46). The operative time was shorter after simple hysterectomy than after modified radical hysterectomy (150 min (IQR 137.5–180) vs 199.5 min (IQR 140–230); p=0.003), with a trend towards a longer time for vesical catheterization removal (1 day (IQR 1–1) vs 1 day (IQR 1–2); p=0.043). There was no post-operative mortality and the rates of post-operative complications were not statistically different between arms (15% and 25%; p=0.69). QoL questionnaires were received from only 17 patients (42.5%), with no major differences observed over time between the surgical arms.ConclusionsSimple hysterectomy is safe and potentially non-inferior to the radical surgery in patients with early-stage cervical cancer ≤2 cm.Trial Registration numberNCT02613286.
Muitas mulheres com malignidades ginecológicas serão curadas ou tornar-se-ão sobreviventesde longo prazo. Diferentes tratamentos (cirurgia, radioterapia, quimioterapia) para cânceres ginecológicospodem causar insuficiência ovariana ou aumento dos sintomas da menopausa, além de efeitos negativos acurto e longo prazo sobre a saúde sexual e qualidade de vida (QV). O manejo dos sintomas menopausais eda disfunção sexual é importante nos esforços para otimizar a QV dessas mulheres. O objetivo deste artigoé apresentar uma visão abrangente da saúde sexual das sobreviventes de câncer ginecológico e discutir asopções de tratamento baseadas em evidências. Método: Trata-se de estudo descritivo com abordagemqualitativa para verificação do benefício e da segurança do uso de terapia hormonal nessas pacientes, bemcomo os problemas de saúde sexual comumente encontrados e as opções para seu manejo. Resultados:Dados disponíveis sugerem que o uso de terapia hormonal em pacientes com cânceres ginecológicos nãotem um impacto negativo no resultado oncológico e resulta em melhora dos sintomas vasomotores e geniturinários da menopausa. Evidências quanto à segurança do uso de terapia hormonal em mulheres comneoplasias dependentes de estrogênio são escassas. A disfunção sexual é prevalente entre as sobreviventesde câncer ginecológico como resultado de seu tratamento, impactando negativamente a QV. Muitas pacientes esperam que os profissionais de saúde iniciem uma discussão sobre sexualidade, mas a maioria nunca discutiu questões relacionadas à saúde sexual com seu médico. Conclusões: Profissionais da oncologia podem ter um impacto significativo na QV das sobreviventes de câncer ginecológico abordando os sintomas menopausais e as preocupações de saúde sexual. As candidatas à terapia hormonal em oncologia ginecológica incluem mulheres com menopausa induzida ou sintomas menopausais diagnosticadas com câncer endometrial de baixo grau, em estágio inicial, e cânceres de colo uterino, vulva, vagina e ovário. Estratégias simples podem ser implementadas na prática clínica para tratar as questões sexuais. O encaminhamento para provedores especializados em saúde sexual pode ser necessário nos casosmais complexos.
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