Resumo Cuidados paliativos são fornecidos por uma equipe multiprofissional com o fim de promover a qualidade de vida de sujeitos e familiares que enfrentam doenças que ameaçam a continuidade da vida. Como parte dessa equipe, os terapeutas ocupacionais desenvolvem suas ações visando produzir sentidos e sustentar a motivação dos sujeitos. Tomando como base o referencial teórico sobre assistência paliativa, terapia ocupacional e bioética, este artigo relata uma experiência de cuidado de um sujeito em cuidados paliativos em contexto hospitalar. O objetivo é promover a terapia ocupacional como parte importante dos cuidados paliativos oncológicos, tendo em vista que, num contexto de dificuldades e limitações causadas pela doença avançada, as intervenções relatadas se mostraram eficazes. O sujeito do cuidado pôde encontrar um caminho que conferiu sentido a sua história de vida.
Objetivo: Traçar o perfil do bebê prematuro e família atendido em um Programa de Seguimento de Prematuros de um hospital universitário no interior do Rio Grande do Sul. Método: Estudo quantitativo, longitudinal, de análise descritiva com 92 bebês realizado entre os anos de 2013 a 2015. Resultados: 54,3% nasceram de parto cesáreo, 58,7% eram meninas. 58,7% prematuros moderados a tardio. 43,5% possuíam baixo peso ao nascer e 40,2% muito baixo peso. Dos bebês recém nascidos de baixo peso 77,5% classificaram-se como prematuros moderados a tardios. Das famílias, 57,1% residem na cidade do hospital; 56,5% vivem em casa própria; 68,2% estavam em união estável. Quanto aos cuidados do bebê, 42,0% eram feitos pelo pai e mãe. As mães tiveram idade significativamente menor frente a idade dos pais. Houve maior número de pais com emprego formal, e as mães apresentaram maior grau de escolaridade. Conclusão: Existem diferentes perfis de bebês e familiares que devem ser considerados no planejamento/execução de políticas públicas que acolham as necessidades locais através da formação continuada de profissionais e no acolhimento, educação e informação dos pais quanto a seus direitos e responsabilidade, assegurados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Neste artigo, apresenta-se a relação do envelhecimento populacional com o desenvolvimento regional e se evidenciam dados sobre o envelhecimento em Portugal e no Brasil. Apontam-se e analisam-se dados censitários da população portuguesa, bem como dados censitários da população brasileira. Conclui-se que em todas as regiões estudadas há um envelhecimento populacional evidente, no entanto com particularidades distintas e com necessidades específicas para cada região.
Objetivo: identificar acometimentos funcionais, barreiras para a participação social e ocupacional em pessoas com doenças reumáticas. Método: estudo de caso, quantitativo e descritivo, realizado em 2019 com pessoas com doenças reumáticas acompanhadas pelo ambulatório de Fisioterapia de um Hospital Universitário do interior do Rio Grande do Sul. Utilizou-se o Índice de Funcionalidade Brasileiro. Os dados foram analisados por estatística descritiva. Resultados: participaram cinco pacientes, das quais, quatro eram mulheres, dois adultos, três idosos, a maioria tinha Ensino Médio Incompleto e era acometido por deficiências motoras. As funções mais afetadas foram neuromusculoesqueléticas e dor. Os participantes referiram barreiras nos setes domínios investigados pelo instrumento. Conclusão: as doenças reumáticas afetam as principais ocupações significativas e cabe ao Terapeuta Ocupacional compreender e prevenir as limitações, buscar estratégias para reduzir a dor, incapacidades funcionais, adaptar o cotidiano, manter ou melhorar o estado emocional, a participação social e ocupacional das pessoas acometidas.
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