Resumo O objetivo do estudo foi analisar como as crises econômicas afetam a saúde infantil a nível global e entre subgrupos de países com diferentes níveis de renda. Foram utilizados dados do Banco Mundial e da OMS para 127 países entre os anos de 1995 e 2014. Foi utilizado um modelo de efeitos fixos, avaliando o efeito da mudança em indicadores macroeconômicos (PIB per capita, taxa de desemprego e de inflação, e taxa de desconforto) na taxa de mortalidade neonatal, infantil, e de menores de cinco anos. Adicionalmente, avaliou-se a modificação do efeito da associação de acordo com a renda dos países e também a influência do gasto público em saúde nessa relação. As evidências mostraram que piores indicadores econômicos (menor PIB per capita e maiores inflação, taxa de desemprego e taxa de desconforto) estão associados com maiores taxas de mortalidade infantil. Nas subamostras por estrato de renda, observa-se a mesma relação, porém com efeitos de maior magnitude entre os países de renda baixa e média. Verificou-se ainda que um maior percentual nos gastos públicos em saúde ameniza os efeitos dos indicadores econômicos nas taxas de mortalidade infantil. Desta forma, é necessário aumentar a atenção aos efeitos nocivos das crises macroeconômicas para garantir melhorias na saúde infantil.
O objetivo desta pesquisa é identificar a elasticidade do preço da demanda por energia elétrica do setor residencial para o Rio Grande do Sul. Para a identificação da elasticidade, utilizamos diferentes estratégias, considerando os dados na estrutura de painel: dados empilhados, efeitos aleatórios, efeitos fixos, efeitos fixos e variáveis instrumentais internas, e, por fim, efeitos fixos com variável instrumental externa. Os dados compreendem informações municipais entre os anos de 2007 a 2015. Os resultados mostram que o aumento do preço da energia elétrica residencial em 1% afeta, negativamente. a demanda em 0,46%, ou seja, pode-se afirmar que a demanda por energia elétrica residencial é inelástica ao preço.
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