2019
DOI: 10.1590/1413-812320182412.25082019
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Crises econômicas, mortalidade de crianças e o papel protetor do gasto público em saúde

Abstract: Resumo O objetivo do estudo foi analisar como as crises econômicas afetam a saúde infantil a nível global e entre subgrupos de países com diferentes níveis de renda. Foram utilizados dados do Banco Mundial e da OMS para 127 países entre os anos de 1995 e 2014. Foi utilizado um modelo de efeitos fixos, avaliando o efeito da mudança em indicadores macroeconômicos (PIB per capita, taxa de desemprego e de inflação, e taxa de desconforto) na taxa de mortalidade neonatal, infantil, e de menores de cinco anos. Adicio… Show more

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“…É provável que a taxa de desemprego tenha tido relação inversa com a TMI devido ser provável que mulheres desempregadas recebam auxílio governamental, como o bolsa família, as quais possuem ainda um acompanhamento próximo dos serviços de saúde, e possuem mais tempo cuidando de seus filhos por estarem em casa. Assim, o orçamento familiar não é drasticamente afetado, que seria o que levaria a uma redução com gastos para a saúde e a afetar a saúde da criança 40 .…”
Section: Discussionunclassified
“…É provável que a taxa de desemprego tenha tido relação inversa com a TMI devido ser provável que mulheres desempregadas recebam auxílio governamental, como o bolsa família, as quais possuem ainda um acompanhamento próximo dos serviços de saúde, e possuem mais tempo cuidando de seus filhos por estarem em casa. Assim, o orçamento familiar não é drasticamente afetado, que seria o que levaria a uma redução com gastos para a saúde e a afetar a saúde da criança 40 .…”
Section: Discussionunclassified
“…This group includes publications that have evaluated time trends 146,147 and spatial distribution [148][149][150] of mortality indicators, their determinants 151 , and risk factors 152,153 . The authors also explored inequalities 154 and death avoidability 155 , including analysis according to ethnicity/skin color 156 and the impact of economic crises on mortality 157 . Most studies were on infant mortality.…”
Section: Thematic Lines and Sample/data Originmentioning
confidence: 99%
“…Most studies were on infant mortality. Two explored neonatal mortality 150,152 , one studied children under five years of age 157 -including infant, neonatal, and child mortality -and one study evaluated AIDS mortality in children and adolescents 158 .…”
Section: Thematic Lines and Sample/data Originmentioning
confidence: 99%
“…Visto a análise voltada para o aparelho em questão, faz-se necessário destacar que em um panorama amplo de causas possíveis da mortalidade infantil, doenças do aparelho respiratório encontram-se em 4º lugar na região Nordeste (BRITO, 2021), um dos locais com maior incidência no país, segundo à verificação acima.Os resultados do atual estudo refletem um maior coeficiente de mortalidade nos estados do Acre, Amazonas e Amapá, apesar de o percentual geral ser mais elevado em São Paulo e Rio de Janeiro, o que pode estar relacionado à abundante população nesses estados do Sudeste em comparação com os do Norte. Ademais, sabe-se que a mortalidade infantil pode ser influenciada, dentre diversos aspectos, pelo nível de desenvolvimento econômico, sistema de saúde em vigência, nível de escolaridade materna, acesso a saneamento básico e água potável(TEJADA, 2019). De modo que a ordem da mortalidade infantil apresentada encontra-se em sequência inversamente proporcional aos níveis do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) -índice que avalia condições de desenvolvimento em educação, economia e saúde -dos estados em questão, em conformidade com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sugerindo esses níveis mais baixos de desenvolvimento como uma consistente causa para a mortalidade na região Norte.Com o intuito de minimizar as desigualdades regionais a fim de interferir positivamente na mortalidade infantil, foi desenvolvido, em 2009, o Programa "Compromisso Mais Nordeste e Mais Amazônia Legal pela Cidadania", possuindo como meta diminuir 5% ao ano as taxas de mortalidade neonatal e infantil em 256 municípios prioritários (BRASIL, 2018).A constatação de que há um movimento de redução nos óbitos infantis por causas respiratórias ao longo dos anos, é compatível com os dados encontrados em demais estudos(MALTA, 2019; BRITO, 2021), os quais englobam as mais variadas causas de mortalidade infantil, crianças em idades um pouco mais avançadas e em períodos de tempo variados, indicando uma tendência geral de redução das mortes nesse grupo por todo século XXI.…”
unclassified