Considerando a importância das plantas medicinais e seu histórico de utilização ao longo do tempo, perpetuando culturalmente ao decorrer de gerações, tornam-se necessárias investigações a respeito de sua influência e utilização pela população nos dias atuais. Assim, objetivou-se realizar um levantamento sobre o cultivo doméstico e conhecimento popular sobre as plantas medicinais no município de Santa Helena/PR. Para tal, foi utilizado como instrumento de obtenção dos dados, um questionário composto por questões abertas e fechadas, aplicado de forma oral, buscando caracterizar o público participante, com coleta de dados pessoais e levantamento de informações sobre cultivo doméstico de espécies medicinais nas residências, assim como, a apuração da utilização e conhecimento popular sobre elas. Após análise dos dados, constatou-se que 98% dos entrevistados afirmam utilizar plantas medicinais no seu cotidiano. Dentre as formas de uso, 40% relatam a preparação de chás por decocção, sendo a principal forma utilizada pela população local. Sobre a origem do conhecimento da utilização das plantas medicinais, 87% afirmam ser oriunda dos pais, avós e bisavós. Entre os entrevistados, 57% cultivam plantas medicinais em suas residências, a maioria possui de dois a cinco tipos de plantas, sendo citadas ao total 14 tipos diferentes de ervas. Muitos dos entrevistados utilizam e acreditam no poder das plantas medicinais, todavia a população apresenta diferentes níveis de percepção sobre as definições do que são plantas medicinais e as finalidades de uso, ressaltando a necessidade de programas, palestras e oficinas voltados a divulgar conhecimentos e alertar para a prevenção do uso inadequado e possíveis efeitos colaterais.
O presente artigo aborda um estudo epistemológico do conteúdo sobre a água presente em sete livros didáticos da disciplina de Ciências que foram aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático 2017 no Brasil, do sexto ano do ensino fundamental. Ressaltamos a importância da análise de livros quanto aos obstáculos epistemológicos, tendo em vista que, podem representar um entrave à construção do conhecimento, dificultando o processo de ensino-aprendizagem, no entanto, quando estes são identificados, podem colaborar para mudança na postura tanto do professor quanto do aluno em relação ao conteúdo estudado, e contribuir para melhorar o ensino de Ciências. Nosso objetivo foi o de evidenciar se existe a presença ou não de obstáculos epistemológicos sobre o tema da água nos livros didáticos, tendo em vista que estes são um dos recursos mais utilizados em sala de aula para nortear o ensino nas escolas. A pesquisa teve caráter qualitativo, baseando-se na análise de conteúdo, na qual, evidenciou a presença do obstáculo do conhecimento quantitativo nos sete livros analisados e que apresentam também, os demais obstáculos propostos por Bachelard, sendo o obstáculo substancialista, evidenciado em seis dos sete livros analisados, já o obstáculo do conhecimento geral foi encontrado em quatro obras analisadas, o obstáculo verbal pode ser observado em três e tanto os obstáculos de experiência primeira, unitário e pragmático, realista e animista foram evidenciados em uma obra dentre as sete analisadas. Estudos relacionados aos obstáculos epistemológicos devem ser encarados como uma maneira de permitir avanços na formação de alunos e professores alertando para uma maior preocupação com o processo de ensino-aprendizagem e com recursos utilizados em sala de aula, como o livro didático, possibilitando a reflexão quanto a sua escolha e maneira de utilização.
Analisamos por meio de questionários abertos as percepções de dois grupos de alunos sendo, 24 de um segundo ano do ensino médio de uma escola de Diamante do Oeste-PR e 25 alunos do segundo ano do ensino médio na modalidade Normal do munícipio de Santa Helena-PR participantes de uma oficina de reutilização do óleo de cozinha para fabricação de sabão. As percepções dos alunos demonstram que a oficina é uma excelente estratégia metodológica para discutirmos e refletirmos acerca dos problemas que o descarte do óleo pode causar no ambiente e que uma das possibilidades para minimizar os impactos causados é o reaproveitamento do óleo para a fabricação de sabão, prática que já vem sendo utilizada pela maioria dos familiares dos alunos.
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