A miopia ocular, um dos grandes distúrbios que afetam a população jovem, é mediada por fatores estimuladores determinantes, como uso de telas e menor exposição ao ar livre. Durante a pandemia da COVID-19, medidas como uso de equipamentos eletrônicos, aulas remotas, encontros virtuais e reforço do isolamento social, tonaram-se potenciais para o aumento de seu desenvolvimento. O estudo objetivou evidenciar a possível associação entre miopia e exposição a eletrônicos frente à pandemia. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, de caráter descritivo-discursivo, realizada a partir de bancos dos dados científicos Scielo, Pubmed, Lilacs, Science Direct e Google Acadêmico. Foram utilizados os termos em inglês e seus correspondentes em português “myopia”, “myopia and screen exposure” “myopia in children”, “myopia in children and adolescents and screen exposure” e “myopia and pandemic”. Um dos estudos demonstrou a prevalência de miopia sendo três vezes maior em crianças de 6 anos, 2 vezes maior em crianças de 7 anos e 1,4 nas crianças de 8 anos. Notou-se que crianças de 9 a 13 anos não foram afetadas, apesar de terem sido expostas a maior tempo de tela, podendo evidenciar que crianças mais jovens possuem maior risco de adquirir miopia causada por eletrônicos. Outro artigo afirmou que o uso prolongado de telas causa declínio da acuidade visual das crianças expostas. Concluiu-se que a emissão da luz azul violeta pelas telas é fator de risco para possíveis danos futuros na visão, bem como a baixa exposição ao ambiente, demonstrando maior necessidade de orientações educacionais e políticas públicas.
A pancreatite aguda (PA) é um processo inflamatório reversível do pâncreas e do tecido peripancreático, que pode acarretar no desenvolvimento de edema local, necrose gordurosa e hemorrágica difusa. As principais etiologias da PA são a obstrução biliar e alcoólica, seguidas por etiologias menos comuns, como hipertrigliceridemia, drogas, trauma e outras. Essa revisão sistemática teve o objetivo de esclarecer o método diagnóstico da PA e estudar a melhor ferramentas diagnósticas para predição de gravidade do distúrbio. Os escores preditores de gravidade mais utilizados são o APACHE II e Ranson, contudo, a literatura se mostrou incerta quanto ao melhor marcador. A tríade diagnóstica proposta pela Classificação de Atlanta é a mais eficaz e precisa para determinação do caso agudo, entretanto é limitado pela necessidade de aguardar 48 horas para fechar o diagnóstico da falência orgânica transitória ou permanente. Conclui-se a necessidade do desenvolvimento de novas ferramentas preditoras de gravidade específicas e sensíveis para a PA e a devida aplicação das ferramentas pré-existentes de maneira oportuna para o diagnóstico em tempo hábil.
INTRODUÇÃO: A sífilis constitui um problema de saúde pública mundial. Em Palmas, capital do Tocantins, a taxa de detecção de sífilis congênita (SC) foi superior à média do estado e do Brasil em 2018. Apesar disso, este é um assunto ainda pouco estudado no município. OBJETIVO: descrever a tendência temporal da Sífilis Congênita em Palmas, Tocantins no período de 2008 a 2018. MÉTODOS: Estudo de série temporal baseado em dados epidemiológicos oriundos do Departamento de informática do Sistema Único de Saúde. A análise incluiu modelos de regressão de Poisson por pontos de inflexão Joinpoint. RESULTADOS: Foram registrados 451 casos de SC, cuja taxa de detecção apresentou aumento significativo no período 2010-2018 (APC=11,8 – IC95% 3,9 a 20,3). No período total, houve um decréscimo significativo da SC tardia (APC=-8,1 – IC95% -13,3 a –2,6), SC de mães de 30 a 39 anos (APC= -6,0 – IC95% -10,4 a -1,4) e SC com tratamento adequado (APC=-23,1 – IC95% -32,5 a –9,7). No mesmo período, houve aumento significativo de SC em mães de 15 a 19 anos (APC=10,4 – IC95% 4,9 a 16,2), com 10 a 12 anos de estudo (APC=3,2 – IC95% 0,2 a 6,3) e com tratamento inadequado (APC= 5,5 – IC95% 0,2 a 11,1). No período de 2011 a 2018, houve queda significativa da SC com parceiro não tratado (APC=-5,8 – IC95% -10,7 a –0,5). CONCLUSÃO: Para melhores indicadores, é necessária a melhoria da assistência pré-natal, incluindo, essencialmente, os parceiros no tratamento da doença, somada à promoção de educação sexual em escolas para a população adolescente.
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