Objetivou-se levantar na literatura os principais fatores de adesão e não adesão ao exame Papanicolau, principal meio de prevenção do Câncer de Colo do Útero (CCU). Realizou-se revisão de literatura nos bancos de dados BVS, BDNEF, LILASC e SciELO, entre 2013 e 2020, utilizando os descritores: teste de Papanicolau e câncer do colo do útero. Elaboraram-se três categorias: principais fatores de adesão e não adesão à realização do exame Papanicolau; fatores de risco para o CCU e caracterização sociodemográfica. Os resultados deste estudo revelaram diversos fatores que influenciam a mulher a realizar o exame preventivo do CCU, e em número mais significativo os fatores que levam as mulheres a não aderir ao exame. Percebeu-se que as mulheres com grau de escolaridade mais avançado, que conheciam a importância do exame, que possuíam entendimento do CCU e uma melhor renda familiar, o exame citopatológico estava presente na sua rotina de cuidado com a saúde. Vale salientar que há uma limitação da realização do exame citopatológico nas mulheres de baixa renda, com baixo nível de escolaridade, conhecimento insuficiente sobre o exame e patologia e, principalmente, as que possuem o sentimento de vergonha em relação à realização do exame.
Estudo descritivo de abordagem qualitativa, tendo como objetivo identificar e analisar as práticas de saúde mental desenvolvidas pelas enfermeiras que atuam na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Rio das Ostras. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada com 7 enfermeiras que atuam na atenção primária à saúde do município de Rio das Ostras. Os resultados mostraram práticas de trabalho com a equipe de matriciamento, educação permanente, acolhimento, visitas domiciliares, encaminhamentos, oficinas terapêuticas e terapia comunitária. A visão das enfermeiras entrevistadas sobre a prática profissional em saúde mental está relacionada à promoção em saúde mental, estabelecimento do vínculo com o paciente, e a capacitação das enfermeiras para o atendimento em saúde mental. Palavras-chave: Enfermagem, saúde mental, Estratégia de Saúde da Família.
The nurse practice model at the family health strategy is characterized by direct involvement in the patient's health-disease recovery process, deconstruction of social stigma involving mental health disorders, and the restoration of patient autonomy their social ties. This descriptive study follows a qualitative approach to document and analyse practices performed by mental health nurses at the family health strategy (FHS) in Rio das Ostras, Brazil. The study identifies practices implemented by Mental Health Nurses at FHS and the nurses’ own reflection and analysis on these mental health practices. Data was collected through semi-structured interviews. All interviewed nurses had worked in the primary mental health care for at least one year at the FHS units in Rio das Ostras. Data was analysed, grouped, and coded according to two categories: 1) The nurses’ professional practices in mental health at the FHS, and 2) The nurses’ view on mental health practices at the FHS. Results show that the main activities in mental health at FHS involve working with the matricial team, continuing education, reception, home visits, referrals, therapeutic workshops and community therapy. Nurse perspectives on professional practices involve prevention, establishment of bonds with patient, and nurses’ training to deliver care to patients who are suffering. The bond with and care for the patient, family and community, is one of the FHS differentiators. In that vein, the study looks at the link between health care delivery, territory and population attended. The health care based on territoriality, allows increased patient and family confidence.Disclosure of interestThe authors have not supplied their declaration of competing interest.
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