The aim of this study was to evaluate the influence of different periods of pre-slaughter fasting (F1: 2 to 24 hours and F2: 48 to 72 hours) on the counts of hygiene indicator microorganisms and the presence of Salmonella spp. in carcasses of bullfrogs. Two different stages of the slaughter process were analyzed: after bleeding (A) and after the final carcasses cleaning (B). Samples from each fasting period were analyzed to count hygiene indicator microorganisms (n=30) and Salmonella spp. (n=140). For aerobic mesophilic microorganisms, the variation in fasting periods caused a reduction of 0.69 log10 CFU / g (P<0.05) in F2 when compared to F1 at point B of the slaughter. Coliforms at 35º C and Escherichia coli showed no differences (P >0.05) between the fasting analyzed periods. Considering the presence of E. coli, it was observed that F2 resulted in a reduction of 30% (P<0.05) positivity on point B. For Salmonella spp., the results showed that F2 contributed to an 11.5% reduction in the presence of this bacteria at point B. (P<0.05). Therefore, it is concluded that 48 to 72 hours of pre-slaughter fasting resulted in a positive impact on the microbiological quality of bullfrog carcasses.
Este estudo teve como objetivo avaliar a adoção das boas práticas de fabricação e parâmetros físico-químicos (pH e temperatura) e microbiológico (presença de Salmonella spp.) da carne moída bovina comercializada em açougues de Uberlândia, MG. Foram analisados 40 estabelecimentos das cinco regiões do município (oito por região), sendo as boas práticas de fabricação avaliada por meio de um checklist (A. Edificações e Instalações; B. Equipamentos, móveis e utensílios; e C. Manipuladores). Para as análises físico-químicas e microbiológica foram coletadas 200g de carne moída bovina. Os estabelecimentos apresentaram 36,5% de inconformidade quanto à adoção das boas práticas de fabricação, sendo a área externa com focos de insalubridade e a lavagem das mãos os principais problemas observados. Em relação ás análises físico-químicas, identificou-se 75% de inconformidade dentre os açougues avaliados, sendo constatada também a presença de Salmonella spp. em amostras de carne de dois deles (5%). Conclui-se que existem falhas na adoção de boas práticas de fabricação e qualidade da carne analisada, e adequações são necessárias para a comercialização de alimentos seguros ao consumidor.
Muitas bactérias, como Escherichia coli, apresentam com frequência genes de resistência a antibióticos considerados como a última opção disponível, comprometendo a eficácia do tratamento. Pelo fato da resistência antimicrobiana ser uma questão de Saúde Única, que integra animais, homens e meio ambiente, o objetivo deste trabalho foi investigar o perfil de resistência à colistina e aos β- lactâmicos em isolados de Escherichia coli oriundos de bovinos (n=106), suínos (n=100) e trabalhadores (n=29) de um abatedouro misto. Foram realizados testes fenotípicos de microdiluição e disco difusão para a avaliação da resistência à colistina e aos β-lactâmicos (ampicilina, amoxicilina, cefazolina, cefaclor, cefotaxima, ceftriaxona, ceftazidima, cefepime, imipenem, meropenem, aztreonam), respectivamente. Através da técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) foi realizada a pesquisa por genes de resistência à colistina (mcr-1, mcr-2, mcr-3, mcr- 4, mcr-5) e aos β-lactâmicos (bla TEM , bla CTX-M , bla SHV , ampC). Os isolados de suínos apresentaram maior resistência à colistina (13%) que os de bovinos (4,7%); mesmo que nenhum gene mcr tenha sido identificado. Em relação aos β-lactâmicos, os isolados provenientes de animais e humanos apresentaram maior frequência de resistência para ampicilina e amoxicilina, em ambos. Um isolado de suíno apresentou-se como produtor de ESBL (β-lactamase de espectro estendido). Nenhum isolado de bovino apresentou qualquer gene de resistência, 67% dos suínos e 24,14% dos humanos apresentaram o gene bla TEM e apenas um isolado de suíno apresentou o gene ampC. A resistência antimicrobiana e os genes de resistência detectados em E. coli deste estudo são motivos de alerta. Para combater tal ameaça à saúde pública é necessário que estratégias sejam adotadas para compreender e controlar os mecanismos de resistência envolvidos na cadeia de produção dos alimentos de origem animal. Palavras-chave: Resistência antimicrobiana. Saúde Única. Genes bla. Genes mcr.
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