Introdução: As fraturas de rádio distal são as mais comuns na prática ortopédica, perfazendo 17,5% de todas as fraturas de adultos, e 4,5% destas são classificadas como articulares complexas. Entre os diversos métodos disponíveis para o seu tratamento, a placa de distração dorsal é uma opção de tratamento para fraturas cominutivas instáveis do rádio distal, porém pouco utilizada. Objetivo: avaliar radiograficamente os resultados pós-operatórios de pacientes com fraturas do rádio distal do tipo AO 2R3C3 tratados pela técnica de placa distração. Métodos: Estudo retrospectivo que avaliou 26 pacientes, de 20 a 69 anos, submetidos à osteossíntese, no período de 2015 a 2017, com seguimento mínimo de 6 meses. Para mensuração radiográfica, foram definidos como parâmetros: variância ulnar, inclinação volar, inclinação ulnar e degrau articular. Resultados: O valor médio da variância ulnar foi de 0,88 mm, da inclinação volar foi de 3,58 graus, da inclinação ulnar foi de 16,34 graus e e do degrau articular foi de 0,31mm. Conclusão: Conclui-se que o método de placa distração é uma ferramenta adicional útil e eficaz no tratamento de fraturas articulares complexas do rádio distal.
As fraturas de rádio distal são as mais frequentemente encontradas na prática ortopédica, perfazendo 17,5% de todas as fraturas de adultos, sendo 4,5% destas classificadas como articulares complexas. Entre os diversos métodos disponíveis, a placa de distração dorsal é uma opção de tratamento para fraturas cominutivas instáveis do rádio distal. Propõe-se neste estudo avaliar radiograficamente os resultados pós-operatórios tratados por essa técnica de osteossíntese em fraturas articulares complexas do radio distal classificadas como AO-23 subtipo C. Realizado no formato de estudo transversal observacional, com a avaliação radiográfica pós-operatória de uma população final de 26 pacientes de 20 a 69 anos, submetidos à osteossíntese no período de 2015 a 2017. Para mensuração radiográfica, foram definidos como parâmetros: variância ulnar, inclinação volar, inclinação ulnar e degrau articular. A análise dos dados registrados mostrou que a variância ulnar média foi de 0,88 mm, inclinação volar média foi de 3,58 graus, inclinação ulnar de 16,34 graus e o degrau articular médio de 0,31mm. Tais valores obtidos mostraram-se dentro dos limites radiográficos preconizados para o restabelecimento anatômico da extremidade distal do rádio. Entre as conclusões apresentadas, constatou-se que o método de placa distração é uma ferramenta adicional útil e eficaz no tratamento de fraturas articulares complexas do radio distal.
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