Introdução: A tenossinovite estenosante de De Quervain, doença inflamatória mais comum do punho, de maior prevalência no sexo feminino e na faixa etária de 30 a 50 anos, caracteriza-se pelo envolvimento da bainha sinovial do primeiro compartimento extensor do punho, que inclui os tendões abdutor longo do polegar (ALP) e extensor curto do polegar (ECP). Apesar da etiologia indefinida, atribui-se caráter multifatorial como traumas, sobrecarga de exercícios repetitivos com punho e mão, alterações metabólicas, reumáticas e variações anatômicas, como a presença de dois ou mais tendões do ALP e ECP e septo no túnel osteofibroso. Dentre as alternativas terapêuticas encontra-se a infiltração com corticosteroides. Material e Método: Foi avaliado o resultado terapêutico em 15 pacientes submetidos à infiltração local de corticosteroide através dos questionários DASH, PRWE e Escala Visual da Dor. Resultados: observou-se melhora significativa dos pacientes avaliados. Conclusão: o tratamento com corticosteroides é eficaz e seguro.Descritores: Doença de De Quervain; Tenossinovite; Corticosteroides.ReferênciasUribe WAJ, Buendia GPP, Rodriguez JMF, Vieira Filho JGC. Tenossinovites De Quervain: uma nova proposta no tratamento cirúrgico. Rev Bras Cir Plást. 2009;25(3):465-69.Avci S, Ylmaz C, Sayli U. Comparison of nonsurgical treatment measures for de Quervain’s disease of pregnancy and lactation. J Hand Surg Am. 2000;27(2):322-24.Pensak MJ, Bayron J, Wolf JM. Current treatment of de Quervain tendinopathy. J Hand Surg Am. 2013;38(11):2247-49.Pignataro MB, Praetzel RP. Tendinites e Tenossinovites. In: Pardini A, Freitas A. Cirurgia de mão: lesões não traumáticas. Rio de Janeiro: Medbook; 2008, p.509-20.Alves MPT, Moraes Neto GP, Tzirulnik M. Avaliação clínico-ultra-sonográfica da tenossinovite estenosante de Quervain. Rev bras ortop. 2000;35(4):118-22.Bonita R, Beaglehole R, Kjellström T. Epidemiologia básica. São Paulo: Santos; 2007.Diniz DRV, Mejia DPM. Ergonomia como fator de prevenção da doença tenossinovite estenosante de De Quervian no ambiente de trabalho. Disponível em: http://portalbiocursos.com.br/ohs/ data/docs/20/29_Ergonomia_como_fator_de_prevenYYo_da_doenYa_Tenossinovite_Estenosante_de_De_Quervain_no_ambiente_de_trabalho.pdf. Acesso em: 16 jan. 2018.Ansari MAQ. De Quervain’s disease: a randomized prospective study evaluating the efficacy of steroid and conservative management. Int J Pharm Sci Invent. 2014;3(5):4-6.Ashraf A, Hadianfard J. A comparison of the effect of acupuncture in treatment of De Quervain’s disease with steroid injection. Ongoing study with unpublished results as of 2014. Eur J Orthop Surg Tr. 2014;26(4):157-68.Ashraf MO, Devadoss VG. Systematic review and meta-analysis on steroid in-jection therapy for de Quervain’s tenosynovitis in adults. Eur J Orthop Surg Tr. 2014;24(2):149-57.Kutsumi K, Amadio PC, Zhao C, Zobitz ME, Tanaka T, An KN. Finkelstein’s test: a biomechanical analysis. J Hand Surg Am. 2005;30(1):130-35.McAuliffe JA. Tendon disorders of the hand and wrist. J Hand Surg Am. 2010;35(5):846-53.Sawaizumi T, Nanno M, Ito H. De Quervain’s disease: efficacy of intra-sheath triamcinolone injection. Int Orthop. 2007;31(2):265-68.Shiraishi N, Matsumura G. Anatomical variations of the extensor pollicis brevis tendon and abductor pollicis longus tendon–relation to tenosynovectomy. Okajimas Folia Anat Jpn. 2005;82(1):25-9.Harvey FJ, Harvey PM, Horsley MW. De Quervain’s disease: surgical or nonsurgical treatment. J Hand Surg Am. 1990;15(1):83-7.Tewari J, Mishra PR, Tripathy SK. Anatomical variation of abductor pollicis longus in Indian population: a cadaveric study. Ind J Orthop. 2015;49(5):549-53.
Introdução: As fraturas de rádio distal são as mais comuns na prática ortopédica, perfazendo 17,5% de todas as fraturas de adultos, e 4,5% destas são classificadas como articulares complexas. Entre os diversos métodos disponíveis para o seu tratamento, a placa de distração dorsal é uma opção de tratamento para fraturas cominutivas instáveis do rádio distal, porém pouco utilizada. Objetivo: avaliar radiograficamente os resultados pós-operatórios de pacientes com fraturas do rádio distal do tipo AO 2R3C3 tratados pela técnica de placa distração. Métodos: Estudo retrospectivo que avaliou 26 pacientes, de 20 a 69 anos, submetidos à osteossíntese, no período de 2015 a 2017, com seguimento mínimo de 6 meses. Para mensuração radiográfica, foram definidos como parâmetros: variância ulnar, inclinação volar, inclinação ulnar e degrau articular. Resultados: O valor médio da variância ulnar foi de 0,88 mm, da inclinação volar foi de 3,58 graus, da inclinação ulnar foi de 16,34 graus e e do degrau articular foi de 0,31mm. Conclusão: Conclui-se que o método de placa distração é uma ferramenta adicional útil e eficaz no tratamento de fraturas articulares complexas do rádio distal.
As fraturas de rádio distal são as mais frequentemente encontradas na prática ortopédica, perfazendo 17,5% de todas as fraturas de adultos, sendo 4,5% destas classificadas como articulares complexas. Entre os diversos métodos disponíveis, a placa de distração dorsal é uma opção de tratamento para fraturas cominutivas instáveis do rádio distal. Propõe-se neste estudo avaliar radiograficamente os resultados pós-operatórios tratados por essa técnica de osteossíntese em fraturas articulares complexas do radio distal classificadas como AO-23 subtipo C. Realizado no formato de estudo transversal observacional, com a avaliação radiográfica pós-operatória de uma população final de 26 pacientes de 20 a 69 anos, submetidos à osteossíntese no período de 2015 a 2017. Para mensuração radiográfica, foram definidos como parâmetros: variância ulnar, inclinação volar, inclinação ulnar e degrau articular. A análise dos dados registrados mostrou que a variância ulnar média foi de 0,88 mm, inclinação volar média foi de 3,58 graus, inclinação ulnar de 16,34 graus e o degrau articular médio de 0,31mm. Tais valores obtidos mostraram-se dentro dos limites radiográficos preconizados para o restabelecimento anatômico da extremidade distal do rádio. Entre as conclusões apresentadas, constatou-se que o método de placa distração é uma ferramenta adicional útil e eficaz no tratamento de fraturas articulares complexas do radio distal.
Introdução: a epicondilite lateral é um processo crônico-degenerativo que acomete a origem dos músculos extensores do punho e dos dedos. Seu tratamento é realizado de forma conservadora, atingindo bons resultados. Porém, alguns casos evoluem de forma desfavorável, necessitando de intervenção cirúrgica. A denervação cirúrgica é uma das alternativas de tratamento, já descrita na literatura. Porém, poucos estudos sobre esta técnica estão disponíveis no contexto nacional. Objetivo: avaliar o resultado da denervação do epicôndilo lateral no tratamento da epicodilite lateral crônica. Métodos: estudo retrospectivo analisando 12 pacientes submetidos a denervação do epicôndilo lateral. O teste pré-operatório incluiu a injeção anestésica como preditor dos resultados. Os pacientes foram submetidos a denervação por neurectomia do(s) ramo(s) posterior(es) do nervo cutâneo posterior do antebraço através de incisão lateral no terço distal do braço. Avaliação clínica pré e pós-operatória dos pacientes foi realizada pelo questionário Quick DASH e EVA. Resultados: O resultado do Quick DASH foi de 78,7 pontos na avaliação pré-operatória e de 28,9 na avaliação pós-operatória (p=0,001). O resultado da EVA pré-operatória foi de 7,58 pontos e 4,2 pontos na avaliação pós-operatória (p=0,02). Conclusões: Concluímos que a técnica de denervação do epicôndilo lateral para o tratamento da epicondilite lateral crônica apresentou resultados satisfatórios. Porém, mais estudos são necessários para melhor avaliação da técnica.
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