Avaliar diferentes métodos radiológicos no diagnóstico de corpos estranhos (CEs) de madeira. MÉTODOS: Foram utilizados 11 frangos adultos. Realizou-se lesão perfurante, em cada sobrecoxa do animal. Em um dos lados, foi introduzida e deixada uma farpa de madeira e, na sobrecoxa contralateral, esse mesmo objeto foi introduzido e retirado (Grupo Controle). Após sete dias, os animais foram mortos e tiveram seus membros retirados para avaliação por radiografia simples (RS), ultra-sonografia (US), tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). Cada exame foi avaliado, independentemente, por dois radiologistas experientes. RESULTADOS: A sensibilidade foi 13,6% para RS, 63,3% para US, 59,1% para RM e 72,7% para TC, com especificidades de 100%, 100%, 95,5% e 95,5%, respectivamente. O valor preditivo positivo foi de 100% para RS e US, de 95% para TC e de 93,8% para RM, enquanto o valor preditivo negativo foi de 53,7%, 73,7%, 78,3% e 70,1%, respectivamente. A acurácia foi de 84,1%, para TC, de 81,8% para US, de 77,3% para RM e de 56,8% para RS. Comprovou-se, histologicamente, presença de reação inflamatória em todas as sobrecoxas que continham CE. CONCLUSÃO: RS apresenta pequena utilidade na detecção radiológica de CE de madeira em frango, devendo-se optar pelo emprego de US e TC, seguido por RM.