CONTEXT Research activity is not a mandatory component of medical education in many developing countries, including Brazil, although such experiences can have a positive impact on the quality of medical education. The interest and involvement of medical students in research and the barriers they face in accessing research training in developing countries have not been adequately addressed.OBJECTIVES We sought to assess the availability of scientific training programmes in Brazilian medical schools, the degree of involvement of medical students in these programmes, the main barriers to student involvement in research and possible reasons for the lack of scientific training programmes.METHODS This study examined 13 medical programmes conducted in six Brazilian states. A total of 1004 medical students were interviewed. We evaluated the availability of scientific training in the institutions attended by these students, the participation of the students in such activities and students' reasons for not joining such programmes based on student answers to our questionnaire.RESULTS Although only 7% of the medical students expressed no interest in research, only 60% of them were involved in research training. Students regarded a lack of institutional incentive as the most significant barrier to their participation in research activities. Other significant barriers included defective infrastructure and insufficient time available for professors to mentor undergraduate students. According to the feedback from the students, eight of the 13 schools investigated featured structured programmes for scientific training. However, a mean of only 47% of students participated in scientific training programmes on their campuses and 13% of students were compelled to pursue such activities off-campus.CONCLUSIONS Although scientific training during medical education in Brazil is still less frequent than expected, most of the students were interested in research activities. The barriers to undergraduate scientific training described in this paper may help the Brazilian government improve research training in medical schools. These issues might also be explored in other developing countries.
A educação médica passa por modificações na doutrina e na prática da formação profissional, conectada à contemporaneidade do mundo globalizado. No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), aumenta o interesse de diferentes sujeitos em relação ao ensino médico, devido aos aspectos políticos e comunitários e com repercussões nas mudanças nos serviços de saúde. Iniciativas de incentivo às mudanças curriculares em medicina são adotadas para incrementar melhorias na formação médica. Nesse contexto se insere o Projeto de Incentivo a Mudanças Curriculares para os Cursos de Medicina (Promed). Com o objetivo de analisar a percepção de alunos sobre mudanças curriculares na educação médica, pesquisamos seis cursos médicos, em três estados brasileiros, usando questionários e entrevistas. Alguns pressupostos das Diretrizes Curriculares Nacionais não foram incrementados, mas o desdobramento do Promed possibilitou um programa ampliado de incentivos a mudanças curriculares. Mesmo tendo caráter exploratório, este estudo aponta a necessidade de estudos prospectivos para conhecer os impactos dos incentivos às mudanças curriculares do ensino médico, sintonizando-o, assim, com as necessidades de saúde da população.
A educação médica interessa e repercute em todo o mundo e de forma cada vez mais acentuada, em função da globalização. No Brasil, essa discussão, intensificada com o processo de construção do SUS, foi ampliada a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais da Medicina, mas pouco se discute sobre ensino médico e pesquisas. No Enade 2007, 39% dos alunos informaram iniciação científica regulamentar em seu curso; 12% declararam existir sem regulamentação e 6,5% informaram a existência de iniciação científica sem integralização curricular; 10,9% disseram que não é oferecida e 31% não souberam opinar. No último Provão, em 2003, 20,9% dos alunos responderam que a participação em iniciação científica contribuiu para sua formação e 30,7% declararam não ter participado desse tipo de programa. Este estudo verificou junto aos estudantes do sexto ano, em seis escolas médicas de quatro estados brasileiros, a existência de iniciação científica em seus cursos, a participação ou não nessas atividades e os possíveis motivos para a não participação ou sua inexistência. Mesmo sendo crescente a participação de alunos de graduação em iniciação científica, ainda são muitas as razões para a não realização ou não participação dos alunos. Oitenta e quatro por cento dos alunos defendem a obrigatoriedade da iniciação científica na graduação médica.
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