“…Seguindo a concepção reprodutivista da educação, o ensino médico tradicional perpetua o modelo biomédico, igualmente reducionista, focado na doença, procedimento centrado e dependente de tecnologia sofisticada e, portanto, forçosamente hospitalocêntrico, mantendo o modelo flexneriano. Esse modelo divide o curso médico em ciclo básico e profissional, é fragmentado em disciplinas que não se comunicam e é centrado no professor, com transmissão vertical do conhecimento, com predomínio de aulas expositivas e avaliação somativa 3,6 . O modelo tradicional da medicina não consegue atender às necessidades de saúde da sociedade contemporânea em um mundo globalizado, o que gera uma insatisfação nas pessoas e cria um cenário propício às mudanças 3,7 .…”