Em cem anos de história no movimento olímpico, o Brasil foi representado por 52 atletas que nasceram em território estrangeiro. Nenhum deles nasceu no continente africano. Em Jogos Paralímpicos, porém, o país contou em 2016 com a presença do jogador Maurício Dumbo, nascido em Angola e naturalizado brasileiro. Este artigo tem como objetivo apresentar a história de vida de um desses imigrantes, mostrando qual o papel que o esporte teve na integração dele à sociedade brasileira. Como metodologia, optou-se pelas narrativas biográficas. Como resultados, vê-se que ainda existe preconceito e diversas barreiras na integração de migrantes vindos da África para o Brasil, todavia, percebe-se que o esporte foi um fator importante na construção de uma rede de socialização de Dumbo e que a adoção da nacionalidade brasileira não significou um rompimento com a sua origem angolana.
Registro aqui profunda gratidão e admiração à minha querida professora e orientadora, Katia Rubio, que aceitou comigo o desafio de percorrer a espinhosa e complexa trilha das questões raciais no esporte brasileiro. Falo do meu privilégio de poder trabalhar com ela, partilhando ideias, textos e construções que hoje têm gerado frutos para além da própria pesquisa de doutorado! Nesse caminho, pude contribuir com a recuperação da memória de atletas negros fundamentais à história do esporte brasileiro e organizar um livro sobre questões raciais no esporte, contribuindo, ainda que um pouquinho, com uma luta histórica e urgente contra o racismo.Agradeço aos membros do Grupo de Estudos Olímpicos pelas reuniões semanais, que mais do que encontros de estudo e trabalho, têm representado um espaço de acolhimento que não nos deixou sozinhos nesses dias tão tristes da nossa história. Registro aqui todo meu respeito e disposição para seguir com vocês por novos caminhos, queridos amigos. Aos professores Acácio Almeida, Gislene dos Santos e Luiz Dantas, por me presentearem com reflexões e apontamentos tão caros ao desenvolvimento do presente trabalho.À minha querida família, por acreditarem e por nutrirem meus sonhos com muito amor e carinho. Devo muito a vocês, e, em nome de todas e todos, saúdo aqui à vovó Maria. Domingo vou aí te ver! Ao querido amigo Vilson Birigui, pela parceria nos dias solitários de laboratório. Aos funcionários da CPG e Bibliotecários, pela acolhida, atenção e serviço de alta qualidade. Sem vocês, impossível.Ao CNPq, na pessoa dos seus trabalhadores e trabalhadoras, pelo excelente trabalho de administração do fomento à pesquisa.À minha amada Dâma, que suportou comigo os muitos sonos perdidos, as unhas todas roídas, a quarentena estendida. Você merece todo carinho, meu amor. Muito obrigado. RESUMOFERREIRA JÚNIOR, Neilton de Sousa. Olimpismo negro: uma antologia das resistências ao racismo no esporte, por atletas olímpicos brasileiros. 333 f. Tese (Doutorado em Ciências) -
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