A osteocondrose é uma das doenças ortopédicas do desenvolvimento mais comuns em cavalos, e deve ser encarada como uma desordem multifatorial. Caracteriza-se por ser uma doença dinâmica, onde o processo de reparo inicia-se quase que imediatamente após a formação da lesão osteocondral. A intensidade e eficácia deste reparo são fortemente relacionados à idade, e estão associados a reposição dos componentes da matriz cartilagínea. Uma vez que o fator de crescimento tipo insulina-1 (IGF-1) age regulando o crescimento da cartilagem articular, este estudo objetivou descrever os níveis séricos de IGF-I, insulina e glicose em potros Puro Sangue Lusitano hígidos ou com osteocondrose, desde o nascimento até 18 meses de idade. Dos potros acompanhados, 76,08% apresentaram sinais radiográficos de osteocondrose com um mês de idade, porém somente 16,2% mantiveram as lesões aos 18 meses. As concentrações de IGF-1 alcançaram picos entre 14 e 16 meses, equivalente ao início da puberdade. As concentrações de IGF-1 nos potros com osteocondrose foram menores que potros sadios, aos 2 e 5 meses (P<0,05), e os de insulina aos 2 meses (P<0,05). Em criatórios com alta ocorrência de osteocondrose recomenda-se que as mensurações dos níveis séricos de IGF-1 e insulina ocorram durante os primeiros 6 meses de idade, para que haja tempo hábil de se estabelecer medidas profiláticas e de tratamento.
Para investigar a transmissão transplacentária da Theileria equi, foram examinados 50 equinos neonatos da raça Lusitana, machos e fêmeas, e as suas respectivas mães. As amostras de sangue foram colhidas das éguas, potros e potrancas nas primeiras cinco horas após o parto. A pesquisa da Theileria equi foi efetuada com a técnica de RT-PCR, empregando-se o “kit” de detecção baseado no fluofóro intercalante de DNA SYBERgreen. Quarenta e seis por cento das éguas apresentaram resultados positivos e 66% dos potros foram positivos, confirmando que 73,9% dos potros foram nascidos de éguas positivas. Os 34% de potros remanescentes foram negativos. Os resultados obtidos demonstraram que a transmissão transplacentária da Theileria equi pode ocorrer.
pela maestria no ensino do melhor caminho. À profa. Dra. Raquel Baccarin, pelas idéias que iluminaram este trabalho. À profa. Dra. Cristina Massoco, pela sua disponibilidade e presteza no auxílio à construção deste trabalho. Aos profissionais do Laboratório Genoa, pela pronta e imprescindível ajuda na realização do trabalho. À Marise e Silvio Piotto, do laboratório Equalli, sempre prontos ao auxílio profissional para realização deste trabalho. À amiga Prof. Dra. Sandra Satiko Kitamura pelo auxílio no dia a dia. Aos amigos Roberto de Andrade Bordim, André Monteiro da Rocha e César Dinola Pereira, brilhantes professores e auxiliadores. Ao amigo e excelente profissional, médico veterinário Alexander Bloem pelo auxílio nas colheitas das amostras. À Adelaide pela sempre pronta ajuda nestes longos anos. À Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, lar onde este trabalho foi realizado. Às pessoas que estruturam o curso de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi pelo prazer de ensinar. Aos eqüinos, fonte de inspiração e energia de viver na sua demonstração de majestade e força. A Deus pela oportunidade de viver.
Existem poucos trabalhos na literatura relativos aos tipos deleucócitos presentes no colostro e no leite de éguas. Recentes trabalhos realizados em animais de produção sugerem que os leucócitos do colostro podem desempenhar um importante papel na transferência passiva de imunidade da mãe para o neonato. Esse estudo teve como objetivo caracterizar a população de leucócitos presente no colostro de éguas clinicamente sadias utilizando a microscopia óptica. As amostras de colostro utilizadas foram provenientes de 20 éguas, 12 da raça Mangalarga Marchador e 8 da raça Quarto de Milha. O tipo celular predominante na maioria das amostras estudadas foi o macrófago, seguida pelos neutrófilos e linfócitos. Esses resultados podem proporcionar um ponto de partida para futuros estudos de investigação sobre o papel dos leucócitos colostrais na transferência de imunidade da égua para o potro.
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