Resumo: Este artigo traz uma discussão sobre a utilização do Facebook como forma de construir e ampliar sentido na escrita de estudantes surdos. Com as novas tecnologias é possível utilizar várias mídias para produzir sentidos nas redes sociais, o objetivo deste trabalho é utilizar essas mídias para contribuir na produção escrita dos estudantes surdos. Para isso, utilizou-se a metodologia da translinguagem de Canagarajah (2013) que vem quebrar os estudos lineares das línguas, no caso em questão, a língua de sinais e a língua portuguesa, dando um novo formato de múltiplas semioses que se pode usar no ensino da língua portuguesa para estudantes surdos. Conclui-se que com a prática translíngue, é possível chegar ao entendimento no processo de produção de sentido do estudante surdo, dessa forma, a utilização de outras mídias pode favorecer a ampliação de léxicos e ampliar sentidos permitindo uma grande contribuição no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes.Palavras-chave: Facebook; Estudantes surdos, Translinguagem..
O objetivo desse artigo é discutir e problematizar a perspectiva da educação bilíngue dos estudantes surdos, indicando características monolíngues presentes nessa abordagem. Para tanto, relacionam-se, na introdução, questões sobre os limites e desafios nos processos educativos desses estudantes. A análise está dividida em três eixos: Orientação monolíngue, contradições na educação bilíngues e, translinguagem como possibilidades. Para fundamentar a discussão buscou-se problematizar aspectos históricos que reforçaram este paradigma ainda presente hoje na educação. Os resultados apresentam várias contradições entre a legislação linguística e os documentos de políticas públicas que orientam a educação bilíngue dos estudantes surdos. A partir dessas contradições, ao longo do texto, discute-se sobre a inserção de uma orientação monolíngue na perspectiva do bilinguismo para esse público. No terceiro eixo de análise, levantam-se possibilidades de ampliar os conceitos de língua e linguagem na educação bilíngue sob a ótica da abordagem da translinguagem. Conclui-se que o bilinguismo na educação dos estudantes surdos não acontece como determina a legislação. Políticas públicas relacionadas a essa questão ainda favorecem a uma orientação que exclui o sujeito nos processos de ensino e aprendizagem. A perspectiva da translinguagem aponta para possibilidades emergentes que podem trazer um novo olhar na educação bilíngue dos estudantes surdos. Palavras-chave: Translinguagem. Linguagem. Políticas Públicas. Abstract The aim of this article is to discuss and problematize the perspective of bilingual education for deaf students, indicating monolingual characteristics present in this approach. Therefore, questions about the limits and challenges in the educational processes of these students are listed in the introduction. The analysis is divided into three axes: Monolingual orientation, bilingual contradictions in education, and translanguaging as possibilities. To support the discussion, we sought to problematize historical aspects that reinforced this paradigm still present today in education. The results present several contradictions between the linguistic legislation and the public policy documents that guide the bilingual education of deaf students. Based on these contradictions, the text discusses the insertion of a monolingual orientation in the perspective of bilingualism for deaf. In the third axis of analysis, possibilities are raised for expanding the concepts of language and languaging in bilingual education from the perspective of the translanguaging approach. It is concluded that bilingualism in the education of deaf students does not happen as required by law. Public policies related to this issue still favor an orientation that excludes the subject in the teaching and learning processes. The perspective of translanguaging points to emerging possibilities that can bring a new look to the bilingual education of deaf students. Keywords: Translanguaging. Language. Public Policy.
Este artigo traz uma reflexão sobre a formação e prática docente em relação ao ensino com estudantes surdos. O objetivo deste trabalho é discutir sobre a diferença linguística desses estudantes frente à formação e prática docente. Nas discussões trouxemos a relação da legislação na inclusão da disciplina de libras nos cursos de formações, sobre as pesquisas nos ambientes universitários e o distanciamento destas no ambiente escolar. Discutimos a relação da oralidade que ainda se impõe no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes surdos nas escolas e sobre a dificuldade na diferenciação dos papéis de intérprete e professor regente. Sobre o aspecto teoria e prática percebemos que esses dois fatores não são dissociados e que a formação de professores precisa estar vinculado em uma dimensão experiencial para dar significação no processo ensino e aprendizagem. Concluímos que ainda os estudos sobre formação docente com ênfase nos estudos da surdez é muito incipiente e que é necessário ampliar as discussões sobre formação e prática dentro do ambiente escolar junto com a academia.
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