É evidente que a alimentação está diretamente relacionada ao contexto social e cultural no qual vivemos, que fazem com que esses fatores norteiem os padrões alimentares, desde o preço dos alimentos, como questões religiosas e até influência da publicidade e da mídia, que têm grande poder de prender atenção das pessoas, sobretudo das crianças. Dessa maneira, o objetivo geral da pesquisa foi analisar a relação da mídia com os padrões alimentares na infância e sua influência sobre a saúde infantil. Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica com utilização do Estado da Questão, com a busca de material bibliográfico nas bases de dados SCIELO, BDTD e Portal de Periódicos Capes. O estudo evidencia que os alimentos divulgados nos meios de comunicação são bem aceitos por serem atrativos e saborosos, mas são em sua maioria ultra processados e estimulam práticas alimentares inadequadas e insuficientes, que são fatores de risco para deficiências nutricionais, enquanto padrões alimentares excessivos podem gerar sobrepeso, obesidade e demais doenças, como as DCNTs. Conclui-se que, estratégias devem ser tomadas para ajudar na redução de atitudes prejudiciais à saúde como maneira de garantia do direito a uma alimentação equilibrada, controlando o marketing de alimentos destinados ao público infantil, como a regulamentação da publicidade de alimentos e a adoção de ações de educação nutricional nas escolas, protegendo as crianças, com o intuito de prevenir problemas de saúde a curto e longo prazo.
RESUMO Nesta pesquisa analisamos como a comunidade científica tem discutido o conceito de formação humana na educação infantil. Tendo o estado da questão, realizamos coleta de dados nos acervos da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, nos periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e nos anais das reuniões anuais da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, nos trabalhos desenvolvidos pelo Grupo de Trabalho 7 - Educação de Crianças de 0 a 06 anos. Além do referencial metodológico, nos ancoramos nos autores da psicologia histórico-cultural. Identificamos que os conceitos de infância, criança, educar e cuidar, bem como o referencial teórico da psicologia histórico-cultural, aparecem significativamente como base teórica nas produções acadêmicas analisadas, indicando interesse em uma formação humana integral, por isso compreendemos que essa perspectiva de educação precisa avançar nas escolas brasileiras.
A existência dos diversos acervos das práticas corporais é determinada pela divisão da sociedade em distintas classes e pela luta que essas travam entre si ao longo da história da humanidade. O objetivo deste trabalho é revelar como as relações de classe determinam no interior da sociabilidade capitalista os modos de produção e apropriação da cultura corporal para o conjunto da classe trabalhadora - uma vez que no interior das relações de classes emergem determinações sociais que acabam resultando em barreiras preponderantes para a negação ao direito ao lazer e ao tempo livre para o conjunto dos trabalhadores assalariados, assim como, para as mulheres trabalhadoras. Nesse sentido, o presente texto intenta revelar que a cultura corporal comporta em seu interior um caráter de classe, uma vez que a existência desse fenômeno é indissociável das relações de classe presentes em cada período histórico particular no qual suas práticas são desenvolvidas.
Esta pesquisa traz à tona um estudo a respeito das avaliações externas e suas implicações na autonomia e profissão docente. A referência é o município de Russas, localizado na Região do Vale do Jaguaribe, no estado do Ceará. Analisa as implicações do Sistema Municipal de Avaliação do Ensino Fundamental (SMAEF) do município de Russas-CE na autonomia e valorização do trabalho docente. O paradigma foi o marxismo investigativo com o método Materialismo Histórico Dialético. Foram entrevistados 57 professores da rede de ensino do município de Russas-CE, no período de abril a junho de 2020, por meio de Formulário Eletrônico do Google Forms. Utiliza-se a análise de discurso. De 57 entrevistados, 50 informaram que o nível de exigência por resultados que recai sobre os docentes, por meio da rede de ensino, é alto, enquanto apenas 7 informaram que a exigência é razoável. Somado a isso, com uma política educacional voltada com afinco para as avaliações em larga escala, 73,7% dos entrevistados informaram que a autonomia do trabalho docente foi reduzida com a política do SMAEF. A autonomia e a valorização do trabalho docente entram por uma via de supressão. Por fim, resta saber que tipo de crianças e adolescentes se busca formar com base nessa lógica mercantilizadora e meritocrática na qual a educação pública se transforma a cada dia. Para que as desigualdades de oportunidades não perpetuem, é necessário modificar esse cenário e elevar a problemática das políticas de avaliação em larga escala ao patamar político, histórico e social.
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