Seguindo a tendência mundial, nas últimas décadas, o Brasil vem passando por um processo de transição demográfica, epidemiológica e nutricional, caracterizado pelo declínio da taxa de fecundidade, diminuição no ritmo do crescimento populacional, aumento da longevidade, progressiva urbanização, maior exposição a comportamento alimentar e estilo de vida inadequado além de mudanças nos padrões saúde/doença. As modificações na estrutura da dieta da população têm levado a um aumento significativo do consumo de alimentos processados e ultraprocessados, ricos em açúcares, gorduras, corantes e sódio e também na redução do consumo de alimentos naturais. A alimentação inadequada associada ao estilo de vida sedentário tem resultado em um aumento de indivíduos com excesso de peso e susceptíveis a Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Diante disso, o objetivo do estudo foi identificar evidências disponíveis na literatura acerca da influência da transição alimentar e nutricional sobre o aumento da prevalência das DCNTs. Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa com dimensão temporal entre 2000 e 2021 nos idiomas português e inglês. Os dados obtidos evidenciaram que as mudanças no padrão alimentar associadas com o sedentarismo tem repercutido em um aumento considerável da prevalência de obesidade, Diabetes Mellitus (DM), Doenças Cardiovasculares (DCVs), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e dislipidemias. Em consequência dos hábitos alimentares inadequados e estilo de vida sedentário, verifica-se a necessidade das pessoas serem orientadas quanto a uma alimentação saudável, e também estimuladas a praticarem exercício físico regularmente para ter uma melhor qualidade de vida.
Introdução: O trígono cistepático (triângulo de Calot) é um espaço anatômico delimitado pelo ducto hepáti- co comum, o ducto cístico e a borda inferior do fígado. A importância desse marco anatômico é indiscutível para a realização da colecistectomia. Relato do caso: Foi realizada a dissecação da região abdominal de um cadáver do sexo masculino, seguido pela dissecação do pedículo hepático para individualização das estrutu-ras estudadas. Observou-se que a junção hepatocística se deu a uma distância de 2,6 cm em relação ao hilo hepático, bem como a junção do ducto cístico se fez à direita do ducto hepático. Em relação às estruturas encontradas no trígono cistohepático, observou-se que o trígono era ocupado pela veia porta-hepática posteriormente e pela artéria cística e artéria hepática direita anteriormente. Comentários: Na cirurgia videolapa-roscópica é imprescindível o conhecimento detalhado da anatomia topográfica do abdômen, em específico, das vias biliares extra-hepáticas, bem como suas variações anatômicas para evitar complicações durante o procedimento cirúrgico.
Identificar dentre vários índices antropométricos qual melhor revela inflamação em diabéticos; e propor pontos de corte mais adequados para estes. Métodos: Estudo transversal, de base populacional, cuja amostra foi de 409 diabéticos. Foram comparadas as áreas sob as curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) entre circunferência da cintura (CC), razão cintura-estatura (RCEst), índice de conicidade (IC), razão cintura-quadril (RCQ), Índice de massa corporal (IMC) e níveis de Proteína C-Reativa ultrassensível (PCR-us), identificando o melhor ponto de corte para detectar inflamação subclínica. Os dados foram analisados no SPSS, versão 13.00; o nível de significância foi 5%. Resultados: Entre os homens, a maior área sob a curva foi encontrada entre IC e PCR-us, 0,68 (0,57-0,78); nas mulheres, entre RCEst e PCR-us 0,64 (0,57-0,70). O índice de maior sensibilidade para diagnosticar inflamação, em ambos os sexos, foi a RCEst. Foram propostos novos pontos de corte para os índices estudados, visando obter um maior equilíbrio entre sensibilidade e especificidade na detecção da inflamação. Conclusões: O IC e a RCEst mostraram melhor desempenho em detectar inflamação em homens e mulheres, respectivamente. Além disso, este estudo propõe novos pontos de corte para CC, IMC, IC, RCEst e RCQ, que poderão ser utilizados como preditores de risco cardiovascular no diabetes.
A sociedade cada vez mais tem buscado adquirir hábitos alimentares mais adequados. Nesta perspectiva, os alimentos funcionais tem um papel relevante por promoverem benefícios adicionais à saúde além de suas atribuições nutricionais básicas, dentre estes alimentos estão os probióticos e os prebióticos. Sendo assim, o objetivo do estudo foi identificar evidências disponíveis na literatura acerca da importância do consumo de probióticos e prebióticos para a saúde. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa de literatura, utilizando artigos científicos completos, no idioma português, com dimensão temporal entre 2015 e 2019. Após o refinamento das publicações científicas conforme os critérios de inclusão obtiveram-se dois artigos, os quais evidenciaram que os probióticos apresentam benefícios na formação e função da microbiota intestinal humana e os prebióticos são capazes de inibir a proliferação de microrganismos patogênicos, além disso, o consumo de probióticos e prebióticos modula o perfil inflamatório e atua frente a várias situações clínicas como: doenças gastrointestinais, diabetes mellitus tipo1, doenças cardiovasculares e obesidade. No entanto, faz-se necessário o desenvolvimento de um maior número de estudos a nível nacional que possam versar sobre as vantagens da utilização destes componentes alimentares.
RESUMOO sistema imunológico é um conjunto de estruturas e processos biológicos que garante a proteção do organismo, evitando que agentes etiológicos desencadeiem doenças. Sabe-se que existem vários nutrientes contidos nos alimentos que atuam na melhora da resposta imunológica e dentre estes, têm-se destacado as vitaminas, minerais e os ácidos graxos poli-insaturados. Diante disso, o objetivo do estudo, foi realizar uma revisão de literatura sobre a importância dos nutrientes na otimização do sistema imunológico. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa, utilizando as bases de dados: SciELO, PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Revistas Eletrônicas de Saúde e livros com dimensão temporal entre 2005 e 2020, nos idiomas, português e inglês. Os dados obtidos demonstraram que, as vitaminas B6, B9, B12, A, C, D e E, os minerais ferro, zinco e selênio e os ácidos graxos poli-insaturados ômega 3 e ômega 6 são considerados os principais nutrientes associados com o funcionamento da resposta imunológica. Portanto, evidenciou-se a necessidade do consumo adequado desses nutrientes, uma vez que, estão associados com a regulação do sistema imune.
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