Os carotenoides são pigmentos tetraterpênicos presentes na natureza em organismos fotossintetizantes e não fotossintetizantes, sendo eles: animais, algas, microrganismos (fungos e bactérias) e vegetais. Nos alimentos, os carotenoides apresentam-se como corantes naturais, com coloração variando do amarelo ao vermelho, além de proporcionar benefícios à saúde com potencial para a ação antioxidante, antiinflamatória, antitumoral, entre outras, contribuindo, assim, para a prevenção de doenças degenerativas e cardiovasculares. Esta mini-revisão objetivou investigar o aproveitamento dos carotenoides de origem animal e vegetal, como também de suas aplicações biológicas. Para o desenvolvimento desta minirevisão, foi realizado um levantamento bibliográfico, utilizando plataformas eletrônicas científicas, tais como: ScienceDirect, Scielo, Elsevier, Google Scholar, Springer e PubMed (no período de 2005 a 2021), utilizando-se como descritores as seguintes palavras e frases: "carotenoides", "carotenoides animais e vegetais", "aplicação dos carotenoides", "fontes de carotenoides". Após a catalogação dos dados, foi identificado a grande visibilidade dos carotenoides no mercado comercial de produtos naturais. Os carotenoides têm sido considerados excelentes fontes naturais de compostos biológicos que podem ser adquiridos por meio da alimentação. Também, podem ser produzidos por síntese química, compostos estes que dominam o mercado global, porém aqueles obtidos a partir de fontes naturais vêm se destacando devido aos benefícios associados à saúde, estimulando a realização de investimentos para viabilizar a sua obtenção a partir de fontes residuais, tais como as provenientes da agroindústria. Agroresíduos, como a carapaça de camarão e pele de espécies de peixes vermelhos, considerados de baixo custo, pode ser uma alternativa viável para extração de compostos bioativos, como os carotenoides, contribuindo com a melhora nos impactos econômicos e ambientais. Palavras-Chave:Carotenoides, Hidrocarbonetos, Pigmentos, Resíduos. RESUMENLos carotenoides son pigmentos tetraterpénicos presentes en la naturaleza en organismos fotosintéticos y no fotosintéticos, que son: animales, algas, microorganismos (hongos y bacterias) y vegetales. En los alimentos, los carotenoides se presentan como colorantes naturales, con color que va del amarillo al rojo,
Resíduos avícolas são um dos maiores problemas da indústria pecuária e podem ser fontes promissoras de biomoléculas de interesse comercial, como a queratina, o colágeno, enzimas proteolíticas, hidroxiapatita, micro e macronutrientes. A partir de processos biotecnológicos, esses resíduos podem ser convertidos em coprodutos de forte interesse comercial devido às suas propriedades bioativas. A presente mini-revisão objetivou apresentar um panorama global da produção avícola assim como a geração de resíduos, seu potencial biotecnológico e as pesquisas referentes ao reaproveitamento desses resíduos. Os sites de buscas e banco de dados utilizados para o fomento da triagem foram o Science Direct, Elsevier, Scopus, Springer, Google Scholar, PubMed, TandFonline e While Online Library e os termos condizentes ao objetivo principal da pesquisa, delimitando um tempo de 5 anos para utilização de referencial embasado em pesquisas mais recentes. Os resultados encontrados apresentaram uma gama de aplicabilidade aos resíduos avícolas, como a sua utilização na obtenção de biodiesel, como fonte de nutriente para bactérias produtoras de enzimas proteolíticas. Também houve efetividade dos resíduos como fontes de proteínas de grande interesse comercial como a queratina e o colágeno. Assim, foi comprovado a variabilidade da aplicação dos resíduos avícolas. Palavras-Chave: resíduos avícolas, biomoléculas, queratina.
A agroindústria é fornecedora de biomassa lignocelulósica até agora não satisfatoriamente aproveitada, sendo responsável por grande parcela dos chamados rejeitos industriais. A elevada disponibilidade de fibras lignocelulósicas abre uma oportunidade para avanços tecnológicos que agreguem valor aos produtos. Por exemplo, a produção de álcool a partir dos resíduos lignocelulósicos tem sido considerada, em escala mundial, como uma forma viável de produção de um combustível que substituiria os combustíveis derivados de petróleo. Dentre as enzimas ligninolíticas (lacases, lignina peroxidase, peroxidase dependente de manganês e peroxidase versátil), as lacases parecem ser as enzimas mais aptas a serem utilizadas em larga escala na transformação das fibras lignocelulósicas graças à existência de um número considerável de microrganismos produtores, à facilidade de produção destas enzimas através de cultivos submersos e em estado sólido, à ampla especificidade de substrato das lacases e à sua capacidade de utilizar o oxigênio atmosférico como doador de elétrons. As lacases são enzimas capazes de oxidar diferentes aromáticos, fenólicos e não-fenólicos, e possuem diversas aplicações industriais e biotecnológicas. Neste trabalho, as lacases de Ganoderma lucidum, Pleurotus ostreatus e Pleurotus pulmonarius foram produzidas em cultivos em estado sólido utilizando uma mistura de farelo de trigo e bagaço de cana. Os extratos ricos em lacases foram utilizados no pré-tratamento do bagaço de cana na presença e ausência dos mediadores acetil-acetona, ácido violúrico e hidrobenzotriazol visando sua deslignificação e posterior sacarificação para a produção de açúcares fermentescíveis. A sacarificação foi realizada com as enzimas celulolíticas e xilanolíticas comerciais Cellic Ctec2 e Htec2 da Novozymes. As quantidades de açúcares redutores totais liberados na sacarificação do bagaço de cana pré-tratado com as lacases dos três fungos foram até 6 vezes superiores aos obtidos na sacarificação do bagaço de cana não submetido ao pré-tratamento. Dos 3 mediadores utilizados, o sistema lacase-ácido violúrico resultou na maior liberação de açúcares redutores na etapa de sacarificação. O sistema lacase de P. ostreatus-ácido violúrico 0,25 mM possibilitou a obtenção de 172±5 µmoles/mL de açúcares redutores
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