RESUMOObjetivo: verificar a prevalência de estreptococo do grupo B (EGB) em gestantes no terceiro trimestre da gravidez e explorar os fatores potencialmente associados à colonização. Métodos: uma amostra de 273 gestantes no terceiro trimestre da gravidez, provenientes do ambulatório de pré-natal do Hospital Universitário do Sul do Brasil, foi investigada. Culturas de amostra vaginal e anorretal foram obtidas e inoculadas em meio seletivo de Todd-Hewitt suplementado com 10 µg/ml de colistina e 15 µg/ml de ácido nalidíxico e posteriormente subcultivadas em ágar sangue de carneiro desfibrinado. Todas as colônias suspeitas foram submetidas ao teste de aglutinação para detecção do antígeno específico do grupo B. O teste de Camp foi utilizado para identificação do EGB das variedades não hemolíticas. Analisaram-se também os dados demográficos, socioeconômicos, reprodutivos e clínico-obstétricos. A razão de prevalência (RP) foi utilizada como medida de risco. Considerou-se como significante o intervalo de confiança no nível de 95% (α=0,05). Resultados: a prevalência de colonização pelo EGB foi de 21,6% (59), sendo que 9,9% (27) das gestantes tiveram positividade em ambos os sítios, 6,95% (19) foram positivas somente no sítio vaginal e 4,75% (13) da amostra tiveram positividade apenas no sítio anal. A prevalência de EGB foi ligeiramente mais alta nas gestantes com idade inferior a 20 anos, naquelas com menor escolaridade e nas gestantes primíparas, e o dobro entre aquelas que não relataram aborto espontâneo, porém sem significância estatística. Não foi encontrada diferença na prevalência de EGB de acordo com história de doenças sexualmente transmissíveis e tabagismo. Quando os dados foram analisados conjuntamente, os fatores detectados como potencialmente associados à colonização pelo EGB foram: primíparas com mais de 30 anos (RP=1,55) e mulheres com mais de um parceiro sexual e freqüência de atividade sexual aumentada (55,6 vs 20,5%; p<0,05). Conclusão: confirma-se a necessidade rotineira de cultura para EGB em ambos os sítios (vaginal e anal) de todas as gestantes no terceiro trimestre de gestação. PALAVRAS-CHAVE:Streptococcus agalactiae; Gravidez; Prevalência; Colonização ABSTRACT Purpose: to determine the prevalence of group B Streptococcus (GBS) in pregnant women in the third trimester of pregnancy and explore the factors potentially associated with colonization. Methods: a sample of 273 pregnant women in the third trimester of pregnancy, from the prenatal care center in Southern Brasil, was investigated. Vaginal and anorectal samples were collected and innoculated in Todd-Hewitt selective broth supplemented with 10 µg/mL colistin and 15 µg/mL nalidixic acid and afterwards cultured on defibrinated sheep blood agar plates. All suspected colonies were submitted to the agglutination test for detection of the specific group B antigen. The Camp test was used for GBS identification in non-hemolytic varieties. Demographic, socioeconomic, reproductive, and clinico-obstetric data were also analyzed. Prevalence ratio (PR) was...
Introduction: Neisseria gonorrhoeae (NG), initially highly susceptible to many antimicrobials, was recently assigned as a superbug due to its ability to develop resistance to all antimicrobials introduced for treatment during the last years. This study aimed to determine the prevalence and trends of NG antimicrobial resistance (AMR) during 2008–2016 in Grande Florianópolis, Santa Catarina, Brazil. MethodsA total of 152 gonococcal isolates from urogenital specimens were submitted to Santa Luzia Medical Laboratory, Florianópolis, Brazil. All isolates were identified to the species level using MALDI-TOF. The minimum inhibitory concentration (MIC) was determined using agar dilution method to penicillin, tetracycline, ciprofloxacin, ceftriaxone, cefixime and azithromycin. Quality control was performed using NG WHO reference strains and ATCC 49226. ResultsAll isolates were sensitive to ceftriaxone (MIC 0.001–0.06 µg/ml) and cefixime (MIC: 0.0005–0.125 µg/ml). Resistance to penicilin, tetracycline, ciprofloxacin and azithromycin were 26.3%, 40.8%, 52.0% and 5.2% respectively. ConclusionThe study showed increased resistance to penicillin, tetracycline, ciprofloxacin and azithromycin. No resistance to ceftriaxone and cefixime was detected. Due to the high level ciprofloxacin resistance, the dual therapy currently recommended in Brazil for gonococcal infections (ciprofloxacin plus azithromycin) is no more an effective treatment option in Grande Florianópolis. Thus, ceftriaxone constitute the treatment option for gonococcal infections, as well as in the states of Rio de Janeiro, São Paulo and Minas Gerais, where regional studies have already detected high level ciprofloxacin resistance. AMR testing needs to be frequently performed to ensure the treatment effectiveness.
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