Este artigo fornece um retorno sobre a rápida transição dos cursos presenciais para a modalidade remota no contexto da pandemia Covid-19, que afetou o mundo inteiro desde março de 2020. Revelando nossa experiência como jovens professores de francês, inseridos em projetos de extensão na Universidade Federal Fluminense (UFF), abordaremos os desafios de implantação de atividades interativas no contexto de cursos ministrados por videoconferência. De fato, essa transição levantou muitas questões sobre como gerenciar as interações na sala de aula virtual, sobretudo o que diz respeito às interações aluno-aluno. Após apresentar os principais marcos que constituem a história da educação online no Brasil, discutiremos os trabalhos teóricos que nos permitem analisar as especificidades das interações online. Em seguida, apresentaremos como essa transição se desenrolou em um curso de extensão de línguas na UFF, antes de apresentar com mais detalhes exemplos de atividades que possibilitaram adaptar as aulas presenciais e estimular as interações entre alunos de níveis iniciantes e avançados. A partir dessa experiência, concluímos que, para promover esse tipo de interação, é importante tanto oferecer um quadro educacional mais flexível do que na modalidade presencial, quanto garantir que o professor não esteja mais no centro do processo interativo, chegando às vezes a desaparecer gradualmente.
Esta resenha destaca os principais pontos que foram abordados por Mufwene na sua conferência que se encaixa no quadro dos estudos de pidgins e crioulos. Ao relatar as condições de emergência dos pidgins e crioulos, o autor vem questionando teses amplamente difundidas nesta área, tal como o fato de que os crioulos têm uma filiação com os pidgins. De acordo com Mufwene, crioulos nasceram antes dos pidgins e não teriam necessariamente uma relação com eles, uma vez que teriam condições de emergência distintas. A conferência foi seguida de um debate que permitiu aprofundar as reflexões acerca da criação e da evolução dos pidgins e crioulos.
O presente artigo apresenta alguns resultados da nossa pesquisa de mestrado, efetuada em 2017 na Universidade Paris 8 (França). O principal objetivo era estabelecer em que medida o aprendizado da língua francesa pelos imigrantes na França ajuda a sua socialização no país de imigração. Começamos por uma reflexão teórica acerca da definição dos termos “integração” e “socialização” a partir dos aportes da sociologia, para, em seguida, apresentar a metodologia adotada, a das entrevistas compreensivas tal como formulada por Kaufmann (2011). A partir das entrevistas efetuadas com um grupo de 8 estudantes em situação de refúgio, concluímos que as aulas de francês são insuficientes para ajudar na socialização no país. Isso se deve principalmente ao fato de que a língua aprendida em sala de aula difere fortemente da língua falada em outros contextos sociais, por ser um campo (BOURDIEU, 2003) específico. Além disso, o fato de ser identificado como estrangeiro pode constituir um “estigma” (GOFFMAN, 1988) que age como fator inibidor da chamada integração social.
The main goal of this article is to give a general overview on the standardization process of the French language in Louisiana. After examining the sociolinguistic situation of Louisiana French and discussing the notion of “standard language”, following the definitions of Bagno (2011) and Milroy & Milroy (1999), we will try to understand what recovers the notion of “Standard French”. Thereafter, we will analyze how its introduction in Louisiana has triggered some issues on the linguistic norm to be used during the revitalization movement, which began in the 1960s, and how these debates influenced the French norm used nowadays in Louisiana.
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