O carcinoma epidermóide oral (CEO) é o tipo mais comum de neoplasia maligna entre os tumores de cabeça e pescoço, correspondendo mais de 90% dos casos e, apesar dos avanços nas medidas terapêuticas, a maioria dos tumores são diagnosticados em estágio tardio da doença, resultando em um prognóstico ruim e baixas taxas de sobrevida. As desordens com potencial de Malignização (DPM) são anormalidades clínicas e histopatológicas, a nível celular, que podem assumir o caráter de tumor maligno, a qualquer tempo, porém podem permanecer estáveis por um considerável tempo. A literatura aponta que cerca de 80% de dos cânceres de boca são evoluções de DPM. Conhecer as lesões com potencial de malignização se torna importante, para diagnosticar precocemente o câncer de boca, melhorando no prognóstico e nas taxas de sobrevida. Diante do exposto, este estudo possui como objetivo revisar a literatura acerca das lesões com potencial de malignização, abordando suas principais características que possibilitam identificá-las. Para a construção deste artigo foi feito um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e U.S. National Library of Medicine (PUBMED). Foram selecionados artigos contemplados entre os anos de 2010 à 2021. Os resultados desta pesquisa revelam existem quatro principais lesões com grande potencial em se tornar câncer de boca, sendo elas leucoplasia, eritroplasia, quielite actínica e líquen plano oral.
As lesões brancas benignas da cavidade oral apresentam alta recorrência e representam um grupo de entidades, cuja principal manifestação clínica se dá pela presença de áreas enbranquiçadas na boca. Apesar de haver características clássicas associadas a cada lesão, as aparências clinicas podem ser confundidas levando à um diagnóstico e tratamento incorreto. Diante do exposto, este trabalho possui como objetivo descrever as lesões brancas benignas mais comuns encontradas na mucosa oral, destacando sua etiologia, apresentação clínica, diagnóstico e tratamento. Para a construção deste trabalho foi feito um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, utilizando o gerenciador de referências Mendeley. A partir da revisão integrativa da literatura, observou-se que as lesões brancas benignas que afetam a mucosa oral com maior recorrência são a candidíase pseudomembranosa, leucoplasia, estomatite nicotínica, queilite actínica, leucoedema, líquen plano, reação de contato liquenóide, lesão por mordiscamento, linha alba e nevo branco esponjoso. Diante disso, é de extrema importância que os profissionais da suade estejam familiarizados com essas lesões, distinguindo-as de lesões malignas que afetam a cavidade oral, a afim de que se estabeleça o correto tratamento para cada caso.
As drogas ósseas específicas (BSDs) atuam de forma fundamental no tratamento de indivíduos com baixar densidade óssea mineral, fraturas ou metástase óssea. Elas podem ser classificadas como antirreabsotivos ou anabólicos. O ONJ foi associado pela primeira vez ao tratamento com bisfosfonatos em 2003, e agora é amplamente reconhecido como um efeito adverso do tratamento com bisfosfonatos e outros BSD. Nesse sentido, este estudo objetivou revisar a literatura acerca da osteonecrose dos maxilares induzidas pelo uso de medicamentos, abordando os métodos de diagnóstico, bem como os protocolos de prevenção e tratamento dessa doença. Para a construção deste artigo foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, com auxílio do gerenciador de referências Mendeley. Os artigos foram contemplados entre os anos de 2010 a 2022. A osteonecrose dos maxilares induzidas por medicamentos é uma consequência adversa incomum, mas potencialmente muito séria, da terapia medicamentosa para PB. Está principalmente associado ao uso de amino-bifosfonatos mais potentes por longos períodos de tempo. O evento antecedente mais comum ao desenvolvimento de lesões clínicas é o tratamento odontológico invasivo, sendo, portanto, particularmente importante que os profissionais de saúde bucal tenham uma compreensão de suas causas e manejo. A prevenção continua sendo o aspecto mais importante do manejo e começa no momento da primeira prescrição e deve continuar pelo resto da vida do paciente devido ao efeito duradouro desses medicamentos no osso.
A patologia bucal apresenta um afeito negativo para a qualidade de vida do paciente e ao seu bem-esta. As lesões ulcerativas da mucosa oral consistem em um grupo de entidades de alta recorrência e prevalência. Na maioria dos casos, esses tipos de lesões apresentam sintomatologia dolorosa ao paciente, devido a perda da continuidade do epitélio oral gerando exposição das terminações nervosas. Diante do exposto, esse estudo objetivou revisar a literatura acerca lesões erosivas e ulcerativas da mucosa oral, destacando sua apresentação clínica, diagnóstico e tratamento, bem como a importância de um correto manejo clínico em pacientes que possuem tais lesões na cavidade oral. Para a construção deste artigo foi feito um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, usando o gerenciador de referências Mendeley. A ulceração na cavidade bucal representa uma lacuna na espessura total no revestimento do epitélio. Possuem muitas causas para o acometimento das úlceras orais e o diagnóstico ainda representa um desafio para grande parte do cirurgiões-dentistas. A partir deste estudo, pode-se notar que as lesões erosivas e ulcerativas dos tecidos moles comumente vistas na cavidade oral tendem a se sobrepor em seu início, apresentação e localização, o que torna difícil avaliar se a etiologia é inflamatória, imunológica, traumática, infecciosa ou neoplásica. Obter a história detalhada do paciente aliado ao exame físico das lesões pode oferecer suspeita de condições ou doenças associadas; se há ou não um fator desencadeante; lesão nova ou recorrente; sintomatologia presente ou ausente; tempo de permanência de lesão; taxa de crescimento da lesão ao decorrer do tempo.
O câncer de cabeça e pescoço (CPP) representa um conjunto de tumores localizados na cavidade bucal, pele, lábios, faringe, laringe, cavidade nasal e glândulas salivares. Embora possua predileção para o sexo masculino, podem acometer também pessoas do sexo feminino. Alguns fatores de risco de tem sido propostos, tais como sobrepeso, exposição à rios ultravioletas, tabagismo, etilismo e sedentarismo. Acomete pessoas de ambos o sexo, porém com maior predileção para o masculino e com idade superior a 40 anos. A grande maioria dos pacientes com CCP são tratados por meio da radioterapia de alta dose nessa região, comumente administrada em frações diárias, durante um período de 5 a 7 semanas. Esta modalidade de tratamento gera efeitos nocivos nos tecidos orais e maxilofaciais nos pacientes, tal como um aumento acentuado no risco de cárie dentária após a exposição à radiação. Diante do exposto, esse estudo objetivou revisar a literatura acerca da cirurgia oral em pacientes submetidos a radioterapia de cabeça e pescoço, abordando as manifestações orais decorrentes da radioterapia da cabeça e do pescoço e as estratégias de manejo oral para radioterapia de cabeça e pescoço. Para a construção deste artigo foi feito um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, usando o gerenciador de referências Mendeley. Em casos de necessidade de intervenção cirúrgica após o tratamento radioterápico, as exodontias devem ser realizadas de forma minimamente invasiva e esperar até existir uma total cicatrização do alvéolo para iniciar a radioterapia. Durante a irradiação os procedimentos cirúrgicos não estão indicados e o médico dentista tem como principal objetivo prevenir ou tratar as complicações orais que se possam manifestar. Os procedimentos cirúrgicos podem ser realizados 6 meses após o término da radioterapia, observando-se resultados semelhantes quando comparados com as exodontias antes da radioterapia.
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