Teoricamente, o emprego de tais métodos, conduz à determi nação da digestibilidade eliminando o controle da quantidade de matéria sêca ingerida e o das fezes excretadas.A maioria dos métodos indiretos propostos requer que as substâncias-índices sejam adicionadas à ração ou ministradas aos animais sob a forma de cápsulas de gelatina ou então, se constituam componentes naturais dos alimentos.O rigor dos valores obtidos depende da validade das caracterís ticas dos indicadores, as quais podem ser assim enumeradas: a ) que a substância-índice seja, uniformemente, distribuída com a ingesta; b ) que o trânsito da mesma, através do tracto digestivo se processe de forma semelhante à observada nos nutrientes ingeri dos ; c ) que a mesma deva ser completamente indigerível e, por tanto, quantitativamente, recuperável nas fezes; d ) que a determinação química do indicador se revele rigo rosa. simples e rápida; e ) que o equilíbrio entre a concentração do indicador inge rido e o teôr do mesmo nas fezes, seja alcançado o mais cêdo possível, para assim abreviar a duração do ensaio; f ) que a recuperação da substância inerte não deva ser influ enciada, ou pelo tratamento acaso dispensado ao alimento, ou pelo estado de maturidade das forragens; g ) que o indicador não exerça ação farmaco-dinâmica sôbre o tracto digestivo-
-Ó X ID O C R Ô M IC OW IL D T ( 1874 ) I cit. Soni et al (1954)1, foi o primeiro inves tigador a utilizar a sílica como substância inerte para o conhe cimento indireto da digestibilidade. Pov outro lado, K A N E et al ( 1953), atribuem a primazia do uso do óxido crômico, ao sueco Edin, em 1918.A literatura concernente ao emprego do óxido crômico tem aumentado nos últimos dez anos, quer referindo o indicador como meio de determinação da digestibilidade, quer citando-o como elemento indispensável para a avaliação das fezes eliminadas totais, em condições exclusivas de campo.Assim é que K AN E et al (1950-1952-1953), CHANDA et al (1951), REI D et al ( 1952), BLOOM et al ( 1957), D AVIS et al (1958), trabalhando com bovinos, relatam seus resultados ao uti lizarem o óxido crômico como indicador.Por seu turno, H AR D ISO N e RE ID (1953), LAN C A STE R et al (1953), H A R D ISO N et al (1956ISO N et al ( -1959, S M IT H e RE ID (1955). P U TN A N et al ( 1958), em bovinos, discutem o grau de eliminação No Brasil, ANDREASI, em ratos albinos ( 1955( ), cão ( 1956( ), coelhos (1957( ) e V IA N A (1958, em ovinos, utilizaram o óxido crômico para compará-lo ao convencional.
-CROIVIO G É N IO SPor outro lado, a primeira referência feita sôbre o emprego cm ovinos e bovinos, dos cromogênios como substância-índice. é atribuída a RE ID et al ( 1950), que desenvolveram um novo mé todo indireto, visando o conhecimento da digestibilidade.COOK e H A R R IS (1951), trabalhando com ovinos em con dições de pastoreio, concluíram pela não adoção do método, face às reduzidas recuperações da substância cromógena e à grande variabilidade assinalada em confronto com o método da lignina.Contrariando êste último trabalho, FORBES ( 1952)...