A Educação do Campo, segundo os marcos normativos, deve trazer as especificidades dos sujeitos do campo e dos seus territórios, partindo da realidade local, das práticas culturais e do trabalho no campo, estabelecendo um diálogo entre os conhecimentos tradicionais e os científicos, o que seria uma educação contextualizada. No Ensino de Ciências, frequentemente, essa relação está restrita a trazer o cotidiano dos estudantes para a sala de aula sem estabelecer uma interação crítica entre tais conhecimentos. Este texto apresenta as inter-relações e os conflitos entre os sistemas tradicionais de conhecimentos e o conhecimento científico que ocorrem no âmbito da Licenciatura em Educação do Campo de uma universidade pública mineira. A partir da Teoria Ator-Rede buscou-se investigar o diálogo entre os conhecimentos vivenciados no processo formativo dos sujeitos. A partir de um grupo focal com formandos em Ciências da Natureza foram identificadas diferentes estratégias de translação realizadas pelos sujeitos e pelo curso a fim de desenvolver composições de interesses que agregassem os conhecimentos e as práticas das comunidades do campo aos conteúdos escolares das Ciências da Natureza, valorizando os conhecimentos tradicionais e expandindo os horizontes dos formandos quanto aos processos de produção e circulação do conhecimento científico.
Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados. Resumo. O trabalho apresenta resultados de pesquisa sobre uma experiência de incubação no Campus Florianópolis-Continente do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), realizada entre 2010 e 2013, bem como faz um breve histórico da incubação na instituição. A experiência foi analisada à luz de processos metodológicos de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (ITCPs) das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de redefinição metodológica para o apoio institucional a Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) no IFSC. Fundamentando-se na situação de insustentabilidade dos EES na fase de pós-incubação, propõe uma alternativa aos processos de incubação de forma a garantir a formação e a assessoria sistemáticas por meio de um projeto pedagógico de curso teórico-prático.
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