Os resultados obtidos sobre a influência da temperatura na taxa respiratória de forrageiras de T. spinipes (Fabricius, 1793) mostraram um aumento no consumo de oxigênio de acordo com o aumento das temperaturas. Também foi possível observar um metabolismo respiratório mais intenso no inverno do que no verão, principalmente nas temperaturas entre 30 e 35ºC. Os resultados da análise de variância fatorial, comparando-se verão e inverno mostraram diferenças significativas entre as temperaturas 15; 20 e 30ºC. Com relação às preferências térmicas observouse tanto no inverno como no verão um intervalo entre 20 e 30ºC, sendo que o consumo de oxigênio estabilizou mostrando uma possível faixa térmica ideal para essa espécie de abelha.
As abelhas sem ferrão são consideradas por muitos autores de grande importância para o ecossistema devido a sua eficiência como polinizadoras. O presente trabalho estudou a tolerância de operárias de Scaptotrigona postica (Latreille, 1807) à mudanças de temperatura, com o objetivo de determinar os limites térmicos letais (TL - temperatura letal) para altas e baixas temperaturas durante o verão e inverno. Os resultados mostraram um intervalo de tolerância entre -3,5ºC e 40ºC no verão e de -4,0 até 39,5ºC no inverno a 50% de sobrevivência de uma população (LT50). Os limites a 100% de mortalidade (LT100) foram entre -5ºC e 41ºC no verão e -5ºC e 40,5ºC no inverno.
Foi determinado em operárias isoladas de Tetragonisca angustula fiebrigi (Schwarz, 1938), T. a. angustula (Latreille, 1807) e Trigona spinipes (Fabricius, 1793) o ritmo circadiano das taxas respiratórias médias (VO2) em condições de ciclo normal (dia/claro e noite/escuro), durante a primavera. O consumo de oxigênio foi determinado a 30ºC usando um respirômetro de Warburg. A análise estatística dos resultados revelou interações significativas entre intervalos de tempo e entre as espécies. Foram comparadas as taxas respiratórias usando o teste do Tukey. Um padrão definido de ritmo circadiano metabólico foi observado para ambas as espécies, apresentando um maior consumo de oxigênio durante o dia, com um pico entre 10:00 e 15:00. À noite o consumo diminuiu, alcançando os níveis mínimos entre 2:00 e 3:00. Tetragonisca angustula angustula e T. a. fiebrigi não apresentaram diferenças significativas entre si, mas diferiram de T. spinipes, que apresentou taxas respiratórias maiores.
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