A rede rodoviária no Amapá é fundamental para o desenvolvimento das atividades produtivas nas cadeias extrativistas, florestal e mineral. A Floresta Estadual do Amapá (FLOTA), Unidade de Conservação de uso sustentável, foi implantada visando entre outras atividades, aproveitar o grande potencial dos recursos florestais. Composta de quatro módulos-áre é acessada através de rodovias conectadas aos dois principais eixos rodoviários do Estado, as BR-210 e 156. Esta pesquisa buscou realizar a avaliação dos impactos ambientais causados pela alteraçao do relevo na construção da rodovia de acesso ao entorno do modulo II da FLOTA e elaborar um modelo menos impactante para acesso às areas de manejo florestal. Para a avaliação de impactos utilizou-se o método de sobreposição de cartas com suporte na Matriz de Leopold. Constatou-se que os impactos ambientais causados pela estrada implantada no entorno, apresentam maior magnitude e importância quando comparados aos impactos do modelo de projeto geométrico proposto, elaborado com maior precisão na análise dos elementos do relevo.
Uso do solo e infraestrutura viária na relação com as dinâmicas produtivas em assentamentos agroextrativistas no Amapá Land use and road infrastructure in relation to the productive dynamics in agro-extractive settlements in Amapá Referência: Silva, Olavo et al. (2016). Uso do solo e infraestrutura viária na relação com as dinâmicas produtivas em assentamentos agroextrativistas no Amapá. Revista de Geografia e Ordenamento do Território (GOT), n.º 9 (junho). Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território, p. 281-305, dx.
Na Amazônia setentrional brasileira as grandes distâncias a ser em percorridas e a bar reira natural imposta pelo Rio Amazonas, constituiram uma grande dificuldade para a atuação do Estado Nacional brasileiro até ao fim da primeira metade do século XX. Na sua porção leste, apesar da incipiência do Estado, as dinâmicas de desenvolvimento regional baseadas no extrativismo florestal permitiram manter relativa soberania sobre o território que também era reclamado pelos franceses. Logo após a descoberta das jazidas de manganês em Serra do Navio, no início da década de 1940, o Brasil consolidou sua soberania através da criação do Território Federal do Amapá e da dotação de uma estrutura administrativa que pegou embalo na infraestrutura para exploração mineral implantada pela inciativa privada do capital nacional associado ao internacional. Observando esse período histórico, tentou-se, com base na avaliação das estruturas fixadas no espaço, efetuar um estudo que pudesse indicar como o sistema viário evoluiu nesta região do país e qual sua relação com as dinâmicas pioneiras de desenvolvimento regional. Constatou-se que o sistema viário no Amapá apresentava uma relação direta com as dinâmicas extrativistas e que a sua evolução em grande medida se deveu à expansão ou retração gradativa do processo produtivo nessas atividades.https://doi.org/10.14195/0871-1623_35_1
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