This article discusses ‘unconventional’ monetary policy after the 2008 crisis. The focus is the original theoretical basis for such policy and possible Keynesian readings and criticisms. Drawing inspiration mainly from Keynes (1930; 1936) and Minsky (1975), the paper seeks to explain why ultra-low/negative interest rates neither caused ‘rentiers’ to die, nor achieved full employment. The main hypothesis goes in the direction pointed to by Keynes: the problem is the low marginal efficiency of capital, the liquidity trap, and the lack of active government fiscal policy, which should be used in conjunction with monetary policy that maintains low long-term interest rates in order to spur investment. Monetary policy and very low/negative interest rates seem insufficient to overcome low growth. They are also incapable, at least in the short term, of promoting euthanasia of the rentiers as current monetary policy allows financial institutions to benefit from the capital gains it spurs.
Os efeitos da crise financeira e econômica de 2007 e 2008 na arquiteturafinanceira internacional demonstraram que os acordos de regulação postos até aquelemomento não eram infalíveis. A partir disso, o presente artigo tem como objetivoprincipal demonstrar como o Grupo dos 20 (G-20) atuou após a eclosão da crise nabusca de uma articulação política para formular uma nova proposta de regulação,que promoveria maior resiliência ao sistema. Entretanto, os interesses estratégicosnacionais e a própria prerrogativa de implementação dos acordos, que é feita de formanacional, são desafios enfrentados na busca por maior estabilidade financeira. Ressaltase, assim, que mudanças no arcabouço regulatório internacional ocorreram a partirda articulação do G-20 com outras instâncias, dando origem ao Acordo de Basileia III,porém a natureza instável do sistema persiste.
Resumo Em 2008, Satoshi Nakamoto, pseudônimo de uma pessoa desconhecida, lançou o “Bitcoin”, uma criptomoeda descentralizada, com o objetivo de contornar qualquer banco ou governo e retornar a um sistema monetário mais “austero” e controlado. Após o advento do Bitcoin, várias outras criptomoedas foram criadas, suscitando um debate sobre a capacidade desses instrumentos substituírem o que atualmente usamos como “moeda”. Após 10 anos de sua criação, fica claro que o Bitcoin não atingiu o seu principal objetivo, mas levantou discussões importantes no âmbito das Autoridades Monetárias. Assim sendo, esse trabalho tem dois grandes objetivos. O primeiro é mostrar que, sob uma perspectiva teórica pós-keynesiana, o Bitcoin não fará frente às moedas fiduciárias, pois está muito mais próximo de ser um ativo especulativo altamente volátil do que uma moeda capaz de assumir as funções primordiais em uma economia capitalista. O segundo objetivo é apontar os desdobramentos dessa discussão no âmbito das Autoridades Monetárias, com destaque para as propostas das criptomoedas estatais.
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