A interdisciplinaridade é uma tendência entre os teóricos que se contrapõem à pesquisa e ao ensino fragmentados. No entanto, não há um consenso sobre o que é a interdisciplinaridade, o que gera dúvidas entre os profissionais que queiram trabalhar de forma interdisciplinar. Partindo dessa constatação, o objetivo da pesquisa é apresentar as concepções mais recorrentes sobre a interdisciplinaridade a partir da análise de artigos científicos que tratam do tema. Por meio da busca na plataforma Scielo por artigos que continham a palavra interdisciplinaridade no seu título, foram identificados 130 resultados, dentre os quais 90 obedeciam aos critérios da pesquisa. Os resultados apontam que a referência sobre a interdisciplinaridade mais retomada é a obra de Hilton Japiassu, e as definições mais comuns remetem à integração entre as disciplinas (métodos e esquemas conceituais) e à superação da fragmentação do conhecimento. Tais resultados demonstram uma aposta na potencialidade da prática interdisciplinar como capaz de mudar a forma como (re)produzimos o conhecimento.Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Ciência. Conhecimento.
Resumo Este artigo aborda organizações políticas denominadas coletivos e suas relações com o ciclo de protestos conhecido como Jornadas de Junho de 2013. Na pesquisa exploratória foram entrevistados membros de 21 coletivos da cidade de Teresina e sistematizadas informações de 725 páginas de coletivos cadastradas na rede social Facebook. Os resultados indicam que os coletivos foram criados principalmente nos últimos seis anos, sendo que membros de alguns deles conheceram a forma de organização política do tipo coletivo depois das Jornadas. Além dessa relação, os coletivos criticam partidos políticos e organizações tradicionais pela presença de hierarquias e ineficiência, críticas também presentes nas Jornadas. Justamente para se contraporem a esse modelo de organização política, alguns coletivos defendem práticas mais autônomas e horizontais. Para que se entenda a emergência de organizações após os protestos, são retomadas reflexões de teóricos dos movimentos sociais. O texto contribui com os estudos sobre mobilizações sociais ao analisar legados das Jornadas, como o incentivo aos coletivos.
O orçamento é um documento central da política governamental, mostrando quais objetivos serão priorizados no ano seguinte e no médio prazo. Este trabalho explora os fatores que influenciam a qualidade do planejamento orçamentário. A pesquisa quantitativa foi baseada no IEGM (Índice de Efetividade da Gestão Municipal) criado pelo TCESP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) que mede a efetividade do planejamento nos 644 municípios do estado de São Paulo. Constatou-se que quanto maior o município, pior a qualidade de seu planejamento orçamentário. Já o orçamento per capita tem efeito positivo na qualidade do planejamento. Não foi encontrada associação entre a qualidade do planejamento e os seguintes fatores apontados pela literatura: iniciativas de transparência, existência de equipe de planejamento e controle interno formalmente instituído no município. Esses dados apontam para novas descobertas não previstas pela literatura e que ajudam a explicar o sucesso do planejamento orçamentário.
Resumo: O presente trabalho se insere na subárea da ciência política que abarca os estudos relacionados à sociedade civil e movimentos sociais. No âmbito desse campo de pesquisas, têm sido escassas as análises e investigações que concernem aos chamados coletivos, tidos como formas de mobilização recentes nos espaços acadêmicos e extra-acadêmicos e que se configuram enquanto modalidade de ativismo social multiforme na contemporaneidade. Através desse trabalho, que analisa a maneira pela qual a literatura científica aborda tal objeto de estudo, se pretende preencher essa lacuna identificada em investigação realizada no interior das mais diversas 1 Doutora em Ciência Política pela USP mestre em Sociologia também pela USP e especialista em Tecnologias, Formação de Professores e Sociedade pela UNIFEI. Cursou o bacharelado e licenciatura plena em Ciências Sociais na UNESP. Atualmente é Professora Adjunta no curso
During the 1990 decade, the non governmental organizations (NGOs) started working differently from their original proposals: they started working in partnerships with the Government in the execution of public policies. In this essay, I investigate the basis of the transformation in the work of the NGOs, the relation between the NGOs that work with street kids in the centre of Sao Paulo and the Government, focusing the participation in the public policies and the autonomy of these organizations. For a better understanding of the work of these institutions and the establishment of public policies destined to street kids, I present a report of the attendance given to the children and adolescents who live in risk situation in Brazil and describe, in a summary way, the main aspects related to the children who live on the streets. To obtain the empiric data, I made use of questionnaire technics, interviews and direct observation.
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