This article aims to analyze how the indigenous communities of Brazil have organized autonomous actions and strategies to confront the Covid-19 pandemic based on the articulation among their own historical experiences, their health conceptions, partnerships with scientific communities and other segments of society that support the indigenous struggle. The research articulates the political and theoretical modernity/coloniality/decoloniality movement with indigenous experiences and conceptions of health, body/spirituality and territory. For this task, we adopted an undisciplined methodology based on conversation, solidarity and analysis of discussions, sites, lives, bibliographic productions and official documents prepared by indigenous organizations and partner entities. The research has pointed out that the situation of greater vulnerability of indigenous populations is not only due to biological factors. Also, indigenous people have denounced the invasion of their territories, racism, the lack of sanitation policies, food insecurity, the circulation of people not belonging to the community (missionaries, miners, loggers, army), the difficult access to hospitals and the precariousness of the necessary resources for individual and collective asepsis have worsen the spread and lethality of the virus. Likewise the current indigenous struggle in this pandemic scenario, this article is not limited to a health discussion, yet it aims to contribute to think about the relationship between the pandemic and the dissemination of anti-democratic policies that simultaneously affect the right to health and the territory of these populations.
Este artigo tem como objetivo básico discutir, a partir da experiência docente no Curso de Educação Intercultural - UFG, a pretensa universalização do conceito de tempo das sociedades ocidentalizadas. Debates em sala de aula, trabalhos individuais e em grupo para registros de narrativas orais e escritas e confecção de mapas existenciais contribuíram para corroborar com o pressuposto de que determinadas culturas, dentre elas as indígenas, experimentam o “tempo” desde o lugar em que estão inseridas, prescindindo da perspectiva linear, cronológica e processual do tempo. Toda a trajetória pedagógica das aulas e a reflexão dos resultados tiveram como aporte teórico as discussões em torno do enfoque enactivo (ESCOBAR, 2003, 2005; MALDONADO-TORRES, 2010; NAZARENO; CARDOSO, 2013; SANTOS, 2006).
ResumoEste artigo analisa o relato de viagem de Archibald Macintyre -Descendo o rio Araguaia -redigido quando o mesmo excursionou pelo norte de Goiás em 1920 no intuito de averiguar as possibilidades de implantação do protestantismo por estas regiões, incluindo as sociedades indígenas. Investigar este relato de viagem como uma fonte histórica produzida por um missionário protestante ao projetar seu olhar estrangeiro, eurocentrado e civilizador para o norte goiano na primeira metade do século passado insere-se no contexto historiográfico brasileiro no qual se observa uma tendência crescente do uso deste tipo de material -como fontes documentais e objeto de estudo -em trabalhos acadêmicos cuja diversificação em relação aos enfoques temáticos e às abordagens teóricas resultam numa ampla produção historiográfica. Por outro lado, contribui para as pesquisas sobre a história regional, principalmente aquelas relacionadas ao protestantismo no estado de Goiás.Palavras chave: Relato de viagem; protestantismo; norte goiano. AbstractThis article analyzes the travel writing of Archibald Macintyre -Down the Araguaya -written while he toured the North of Goiás, in 1920, aiming to investigate the possibilities of the introduction of Protestantism in those regions, including indigenous societies. To investigate this travel writing as a historical source produced by a protestant missionary projecting his foreign, euro centered and civilizing look to Northern Goiás in the first half of the last century, is included in the Brazilian historiographical context in which there is a growing trend to use this type of material -such as documentary sources and study objects -in scholar papers whose diversification in relation to the thematic approaches and theoretical approaches results in extensive
Analisamos, neste artigo, as atividades desenvolvidas no curso Educação Intercultural, nas dependências do Núcleo Takinahaky de Formação Superior de Professores Indígenas da Universidade Federal de Goiás, localizada na região Centro-Oeste do Brasil, durante o tema contextual Percepção Cultural do Ambiente, em 2018. O texto acompanha o debate proposto pelas epistemologias ecológicas, dada a busca pelo rompimento com concepções forjadas pela racionalidade moderna, ao cristalizar determinados dualismos nas ciências humanas como cultura e natureza, corpo e mente, sujeito e objeto. Discutimos o conceito de epistemologias ecológicas; apresentamos dados demográficos dos povos indígenas no Brasil e tratamos da produção de mapas existenciais e narrativas de origem de estudantes Apinajé, Tapirapé e Xavante, a partir de abordagens que focam a relação de inseparabilidade dos povos indígenas com o ambiente. As narrativas elucidam o crescente protagonismo dos povos indígenas na atualidade, apontando à pertinência da interculturalidade crítica como resposta aos constantes desafios postos aos indígenas e não indígenas à sociedade brasileira.
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