This article aims to analyze how the indigenous communities of Brazil have organized autonomous actions and strategies to confront the Covid-19 pandemic based on the articulation among their own historical experiences, their health conceptions, partnerships with scientific communities and other segments of society that support the indigenous struggle. The research articulates the political and theoretical modernity/coloniality/decoloniality movement with indigenous experiences and conceptions of health, body/spirituality and territory. For this task, we adopted an undisciplined methodology based on conversation, solidarity and analysis of discussions, sites, lives, bibliographic productions and official documents prepared by indigenous organizations and partner entities. The research has pointed out that the situation of greater vulnerability of indigenous populations is not only due to biological factors. Also, indigenous people have denounced the invasion of their territories, racism, the lack of sanitation policies, food insecurity, the circulation of people not belonging to the community (missionaries, miners, loggers, army), the difficult access to hospitals and the precariousness of the necessary resources for individual and collective asepsis have worsen the spread and lethality of the virus. Likewise the current indigenous struggle in this pandemic scenario, this article is not limited to a health discussion, yet it aims to contribute to think about the relationship between the pandemic and the dissemination of anti-democratic policies that simultaneously affect the right to health and the territory of these populations.
Esta tese centrou esforços em analisar o protagonismo indígena em Goiás durante o século XVIII, por meio das estratégias variadas consubstanciadas em suas ações decoloniais. Nesse período, foram construídos os primeiros aldeamentos nesta capitania e, a partir do último quartel do XVIII, foram fundados os aldeamentos pombalinos. Procuramos compreender as relações interétnicas na capitania de Goiás, dentro e fora dos aldeamentos, a partir da interculturalidade crítica. Utilizamos na confecção deste trabalho a documentação oficial, a literatura especializada e a metodologia da conversação. Quanto à documentação oficial, concluímos que ela, para além de uma leitura colonial sobre as relações interétnicas em Goiás nos setecentos, nos permitiu observar, em seus interstícios, as ações decoloniais indígenas. Todavia, a viabilidade de um trabalho nos pressupostos da interculturalidade crítica nos foi possível por meio das narrativas e memórias dos indígenas contemporâneos (Karajá, Javaé, Xavante, Kayapó e Tapuia) acerca de suas histórias passadas de geração a geração. A partir da metodologia da conversação buscamos a co-participação indígena pautada pelo desafio político de desmanchar as formas da colonialidade na produção da própria pesquisa na perspectiva do conhecimento como dinâmica horizontal em que há um processo de envolvimento das partes em questão observando uma das formas de protagonismo indígena no ato de recontar a história por meio de suas narrativas e memórias. Resulta da tese uma leitura que, por meio das narrativas dos indígenas, apresenta suas memórias das relações de contato em Goiás, o que ultrapassa as compreensões unilaterais e etnocêntricas de enfoques conferidos pela historiografia oficial. Nesse sentido, foram realizadas nove conversas com indígenas alunos e egressos do curso de Eduação Intercultural Indígena da UFG (CEII/UFG). Reescrever as histórias das relações de contato em Goiás possibilita visibilizar a produções de outras memórias que fixem a ruptura com a unilateralidade do pensamento colonialista e com a subalternização da apreensão do mundo vinculada ao projeto de dominação do par Modernidade/Colonialidade.
O presente texto é resultado do encontro entre duas pesquisas de doutorado centradas em espaços indígenas e afro-brasileiros. Os grupos em questão foram e são, por nós entendidos, como espaços de subjetivação autônoma que resistem à matriz colonial do poder. Nossas pesquisas integram as discussões desenvolvidas pelo grupo de estudos Interculturalidade, Tempo e Lugar coordenado pelo professor Dr. Elias Nazareno da Universidade Federal de Goiás. Trata-se de um grupo de estudos que promove diálogos na perspectiva da interculturalidade crítica. Nossas reflexões possuem como elemento central os debates produzidos pelos teóricos do grupo modernidade/colonialidade/decolonialidade. Nossas pesquisas foram participantes e sistemáticas, uma vez que nos envolvemos e participamos efetivamente das atividades religiosas de terreiros de candomblé e da análise dos relatos de estudantes curso de Educação Intercultural Indígena da Universidade Federal de Goiás sobre aldeamentos em Goiás.
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