o STF está hoje no centro de nosso sistema político, fato que demonstra a fragilidade de nosso sistema representativo. tal tribunal vem exercendo, ainda que subsidiariamente, o papel de criador de regras, acumulando a autoridade de intérprete da constituição com o exercício de poder legislativo, tradicionalmente exercido por poderes representativos. Este texto mostra como o supremo, de fato, tem exercido tais funções pela análise de alguns de seus julgados mais recentes. Em seguida, propõe mecanismos capazes de lidar com as tensões produzidas pela supremocracia, sem caracterizá-la como algo necessariamente bom ou ruim, mas buscando compreender seu sentido e apontar para seus perigos.
foi elaborado por ocasião de minha candidatura à direção da Direito GV. Pequenas alterações editoriais foram realizadas para esta publicação, sem que isso altere minimamente o conteúdo original. Agradeço a generosidade e a disponibilidade de meus colegas Joaquim Facão e Sérgio Guerra por abrirem espaço nesta prestigiosa revista para a apresentação deste texto. Gostaria também de agradecer aos amigos Adriana Ancona de Faria e Ronaldo Porto Macedo pela constante interlocução e pela leitura e sugestões à versão original.
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