Olympic education programs have officially been part of the Olympic Games Program since 1994. However, few of these programs are evaluated. The objective of this paper is to evaluate the Olympic education program of the organizing committee of the Rio 2016 Olympic and Paralympic Games, based on the analysis of its documents and the opinion of the education professionals who took part in it. Participants were 626 individuals who answered a semi-structured questionnaire applied electronically. We note the lack of a defined pedagogical theory, performance limited to knowledge and experience, but great capacity for articulation with public and private agencies, allowing Olympic education to reach a level never before achieved in Brazil. Finally we have elements to conclude the educational legacy in values was more clearly limited to the school environment and shows signs of discontinuity in time.
O Brasil é um país de grandes desigualdades sociais, e tanto ao esporte, como a projetos sociais, são creditados como potenciais alteradores dessas realidades. Desse princípio, esse estudo busca compreender como foram estudados, planejados, e avaliados os projetos esportivos sociais, a partir da literatura científica. Foi realizada uma revisão com características de metanálise qualitativa no Portal de Periódicos da CAPES com os descritores ‘projeto’; ‘esportivo’; e ‘social’; e após a inclusão apenas de periódicos revisados por pares, leitura dos títulos e dos resumos, e consequente exclusão de artigos que não tratassem especificamente de projetos esportivos de caráter social, chegou-se a um total de nove artigos para a leitura completa. As temáticas mais relevantes para o objetivo da pesquisa foram as de “vulnerabilidades sociais”, a “diversidade de metodologias utilizadas para a obtenção dos resultados”, e “lacunas encontradas nas discussões/omissões sobre as metodologias trabalhadas e avaliações dos objetivos declarados”. Conclui-se a partir dos resultados das falas dos participantes que aqueles espaços são valiosos, devido ao oferecimento de vivências diversas a dureza encontrada no cotidiano dos espaços periféricos aos quais são inseridos. Entretanto acredita-se que há formas apontadas na literatura de planejar, executar, e avaliar os efeitos no mundo da vida desses jovens de forma mais eficaz. Pretende-se que esta revisão possa servir de base para futuros estudos que busquem realizar estudos empíricos em outros projetos sociais esportivos, devido à qualidade percebida na abordagem metodológica dos artigos.
Este artigo procurou investigar a configuração de uma sociologia pública, nos termos de Michael Burawoy, no âmbito dos estudos das políticas públicas de esporte e lazer no Brasil. Para a realização desse objetivo, foram analisados indicadores provenientes de quatro grupos de pesquisa dedicados ao tema a partir das categorias propostas por Burawoy. Os dados dão indícios de que grande parte da produção se faz a partir de sociologias críticas ou políticas, predominando a avaliação das políticas públicas. A produção no campo das políticas públicas de esporte e lazer traz contribuições pontuais, porém ainda incipientes de uma sociologia pública e da atuação dos intelectuais como profissionais orgânicos.
O artigo descreveu e analisou as narrativas identitárias sobre o Brasil veiculadas pelo jornal O Globo antes, durantes e depois da realização da Copa do Mundo no país. A apreciação se deu por meio de uma análise interpretativa, com foco nas narrativas não esportivas. As notícias foram analisadas à luz dos polos da tradição e da modernidade, dualidade que marcou os discursos identitários brasileiros no século XX. Como resultados, as narrativas oscilaram ao longo do evento, de ênfase em nossa modernidade inacabada a outro extremo circunscrito às belezas das nossas características naturais. Os discursos foram ambivalentes e singulares, ao mesmo tempo em que reafirmaram alguns aspectos simbólicos do povo brasileiro. Como balanço, O Globo reatualizou imagens de um Brasil freyreano, cuja confluência entre a miscigenação racial, a cultura e o ambiente geográfico constituía uma modernidade brasileira particular.
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