Este trabalho teve por objetivo avaliar as espécies de formigas que ocorrem em áreas degradadas pela mineração de diamantes, definindo as espécies bioindicadoras desta degradação. O estudo realizado entre junho de 2010 e abril de 2011, bimestralmente, em Poxoréu - MT, amostrou quatro ambientes: A1 – área degradada pela mineração; A2 – área com vegetação de cerrado antropizado recentemente; A3 – vegetação antropizada há cerca de 30 anos; A4 – área de cerrado preservado. Em cada ambiente, foram instaladas 11 armadilhas pitfall, equidistantes 15 metros, para a coleta de formigas durante 24 horas. Os indivíduos coletados foram levados ao Laboratório de Proteção Florestal/FENF/UFMT e triados para posterior identificação. As espécies bioindicadoras foram indicadas por meio de análises faunísticas. As espécies Camponotus (Myrmaphaenus) sp.1 e Forelius brasiliensis podem ser consideradas bioindicadoras de degradação ambiental na área de garimpo de diamantes e antropização, enquanto Camponotus atriceps, Pachycondyla crassinoda e Paraponera clavata podem ser consideradas bioindicadoras de cerrado preservado.
ResumoO estudo teve como objetivo avaliar os efeitos dos extratos naturais, à base de folhas de diferentes espécies vegetais, em Leucoagaricus gongylophorus, fungo simbionte de formigas cortadeiras. O experimento foi realizado no Laboratório de Proteção Florestal, da Faculdade de Engenharia Florestal, da Universidade Federal de Mato Grosso, sob temperatura média 26 ± 2ºC, e umidade relativa de 70 ± 10%. Os tratamentos avaliados foram os extratos aquosos a 10% (peso/volume) de dez diferentes espécies vegetais. Foram realizados onze tratamentos, sendo que para cada um foi utilizado um recipiente de 1,5 l de volume, colocado na parte central contendo fungo e formigas, no qual era interligado com mais dois recipientes, de igual volume, interligados entre si por um tubo plástico, propiciando condições necessárias para que as formigas desenvolvessem suas atividades normais. O fungo e as formigas cortadeiras, após coletados, foram transferidos para os recipientes em laboratório. Assim que os formigueiros artificiais apresentavam atividades normais, os extratos foram adicionados diretamente sobre o fungo, com exceção da testemunha. Os tratamentos que tiveram efeito deletério sobre o fungo, em ordem decrescente foram os à base de Tabebuia vellosoi (ipê-amarelo-liso), Azadirachta indica (Nim), Magonia pubescens (Timbó), Annona reticulata (Pinha) e Amburana
Realizou-se um levantamento populacional de espécies da família Scolytidae em plantios de Eucalyptus camaldulensis Dehnh. Dehnh. Dehnh., Eucalyptus citriodora Hook. f., Eucalyptus pellita F. Muell. e Eucalyptus urophylla S.T. Blake, com auxílio de armadilhas etanólicas, modelo escolitídeo-Curitiba, no município de Cuiabá, estado de Mato Grosso, de março de 1998 a fevereiro de 1999. Foram utilizadas 24 armadilhas, sendo seis por talhão/espécie de Eucalyptus. As coletas foram quinzenais e divididas em dois períodos: seco (maio-outubro) e chuva (novembro-abril). Foram coletados um total de 19.153 indivíduos, distribuídos em 11 gêneros e 42 espécies. Nos períodos seco e chuvoso foram coletados 9.865 e 9.288 indivíduos respectivamente. Nos talhões de Eucalyptus pellita e de Eucalyptus urophylla, foram coletados as maiores quantidades de indivíduos em ambos os períodos analisados. Cryptocarenus diademantus Eggers, 1937; Cryptocarenus seriatus Eggers, 1933; Cryptocarenus heveae (Hagedorni, 1912); Hypothenemus obscurus (Fabricius, 1801) e Xyleborus spinosulus (Schedl, 1934) foram, quantitativamente, as espécies mais importantes nos plantios das quatro espécies de Eucalyptus.
Este trabalho teve por objetivo analisar a ocorrência das subfamílias Bostrichinae, Platypodinae e Scolytinae em reflorestamento de Eucalyptus camaldulensis, no município de Cuiabá, Estado de Mato Grosso, nos períodos de estiagem e de chuva. As coletas foram realizadas quinzenalmente entre os meses de abril de 2008 e março de 2009, com o uso de seis armadilhas etanólicas. Foram realizados estudos qualitativos e quantitativos, entre os quais: flutuação populacional, frequência, constância, abundância, dominância e diversidade. Constatou-se a ocorrência de 26 espécies, sendo a subfamília Scolytinae a que obteve maior número de espécies e de indivíduos, em ambos os períodos. As espécies Hypothenemus eruditus e Xyleborus affinis, nos meses de estiagem, e Xyleborus ferrugineus, no período de chuva, foram quantitativamente as mais representativas.
Neotropical Entomology 35(5): 712-713 (2006) Primeiro Registro de Sinoxylon conigerum Gerstäcker (Coleoptera: Bostrichidae) no Brasil RESUMO -A ocorrência de Sinoxylon conigerum Gerstäcker é registrada pela primeira vez no Brasil em madeira de teca (Tectona grandis L.f.), mangueira (Mangifera indica L.) e gonçaleiro (Astronium fraxinifolium Schott), em Cuiabá e Várzea Grande, MT.
PALAVRAS-CHAVE: Insecta, teca, coleobrocaABSTRACT -This is the first register of Sinoxylon conigerum attacking timber of teak (Tectona grandis L.f.), mango tree (Mangifera indica L.) and (Astronium fraxinifolium Schott) in the municipalities of Cuiabá and Várzea Grande, State of Mato Grosso, Brazil.
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