O Pará é o maior produtor brasileiro de mandioca (Manihot esculenta Crantz), a qual e destinada principalmente para a obtenção da farinha de mesa, embora a fécula seja o produto mais nobre extraído das suas raízes. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as raízes e as féculas de três variedades de mandioca produzidas no estado do Pará. A análise biométrica constatou que não há um padrão de tamanho e de forma para as raízes de mandioca. As féculas obtidas apresentaram elevada pureza em amido (92%) e foram classificadas como "fécula tipo 1", pela legislação brasileira. De acordo com a microscopia eletrônica de varredura, os grânulos de amido das féculas apresentaram forma arredondada e ligeiramente achatada em uma das extremidades, com superfície lisa e tamanhos diferentes para as três variedades. As temperaturas de gelatinização dos amidos das três féculas (T p = 74,4°C) não apresentaram diferença significativa (p 0,05), porém o amido extraído da variedade Pai Ambrósio apresentou a maior entalpia de gelatinização (∆H gel = 5,88 J/g).
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