A batata-doce (Ipomoea batatas) é uma hortaliça de importância nacional, uma vez que é a quarta hortaliça mais consumida no Brasil com grande adaptação aos diversos sistemas de climas e solos, possuindo baixo custo de produção. Nacionalmente, as regiões Sul e Nordeste destacam-se por serem responsáveis por grande parte da produção do país. Mas atualmente as plantações vêm sofrendo grande perdas com as infeções de patógenos fúngicos, em destaque a espécie Fusarium Oxysporum. Assim, o presente trabalho teve por objetivo fazer um estudo genético da espécie Fusarium Oxysporum f. sp. rapae, pertencente ao grupo do complexo Fusarium Oxysporum, além de produção de primers para diagnostico molecular com o gene LYS2. Com as buscas das sequencias do gene de interesse utilizando a ferramenta blast da plataforma do NCBI, foram selecionadas 15 sequencias para em seguida gerar a árvore filogenética com as sequencias selecionadas e depois desenhar os marcadores para qPCR e os iniciadores da técnica LAMP. Os resultados obtidos da arvore filogenética, com o método de inferência bootstrap, apresentaram bons resultados de similaridades entre as espécies, resultando em uma boa árvore de espécie com representação de topologia histórica das espécies. Os primers desenhados com a plataforma primer3Plus demonstraram serem bons marcadores, atendendo todos os parâmetros e apenas três dos cinco conjuntos de iniciadores desenhados foram selecionados para técnica LAMP. Os protocolos desenvolvidos (in sílico) foram baseados em técnicas moleculares para diagnosticar o F. oxysporum na batata doce, sendo um protocolo para técnica qPCR e outro protocolo para técnica LAMP.
Educar para as relações étnico-raciais tem sido essencial para o enfrentamento à discriminação, ao preconceito e ao racismo, e está previsto nas leis federais 10.639/2003 e 11.645/2008. Considerando o que se espera em preceitos legais, o presente artigo tem por objetivo apresentar as ações desenvolvidas no Programa de Incentivo à Licenciatura (Prolicen), desenvolvido no curso de Ciência Biológicas, no Campus de Areia, da Universidade Federal da Paraíba, durante o ano de 2022. As ações desenvolvidas, além dos estudos teóricos e debates, foram práticas educativas em duas escolas públicas, sendo uma de 9º ano e 1º ano de ensino médio, com 8 encontros junto aos educandos da educação básica. Podemos afirmar que a experiência no Prolicen, pelos graduandos possibilitou reflexões e a construção de práticas antirracistas em espaços educativos distintos, fomentando discussões sobre a identidade afro-brasileira e indígena, além de possibilitar a compreensão sobre a responsabilidade profissional e política dos envolvidos no combate ao racismo, a valorização da cultura afro-indígena brasileira e no fomento a práticas exitosas na perspectiva decolonial do currículo.
O objetivo geral deste artigo foi compreender o processo de estigmatização envolto sobre o exdetento e analisar como os estigmas sociais interferem na sua ressocialização. A pesquisa foi embasada na psicologia social, a qual visa compreender o indivíduo em relação dialética com a sociedade. Para isso foi realizada uma Pesquisa bibliográfica com recorte dos últimos vinte anos, por meio de livros, revistas, a Lei de Execução Penal, dados levantados pelo INFOPEN e das seguintes bases de dados eletrônicos: Pepsic, Google Acadêmico e Scielo. Como resultado foi possível perceber que a maior parte da população carcerária brasileira vem de uma realidade social de pobreza, com poucas oportunidades educacionais e profissionais e que as prisões criminalizam a pobreza e reforçam os estigmas. Por conta dos estigmas, mesmo após o cumprimento da pena, esse indivíduo permanece com rótulo de criminoso, o qual afeta o relacionamento com grupos sociais, a autoestima e identidade, e o autoconceito, além de dificultar a entrada no mercado de trabalho, o que pode influenciar à reincidência criminal. Diante disso, se faz essencial o trabalho da psicologia social, voltada para a criação de grupos mais conscientes e reflexivos e no empoderamento desses indivíduos estigmatizados.
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